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Grupo Rio da Prata soma mais de 600 hectares em áreas de Reservas Particulares do Patrimônio Natural

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Somando três RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), Grupo Rio da Prata comemora a criação da Reserva Lagoa Misteriosa, que oficializada pelo governo federal neste mês, sendo a portaria publicada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação) na última quarta-feira (dia 17). Com mais de 38 hectares, adicionados às outras duas reservas do grupo, são mais de 600 hectares em RPPNs.

Luiza Coelho, proprietária e diretora de Sustentabilidade do Grupo Rio da Prata, acredita que o legado do Grupo para Mato Grosso do Sul é principalmente a proteção da biodiversidade, já o legado para o futuro e também para outros produtores, em especial da área do ecoturismo, é a inspiração pela causa. “RPPN é uma categoria de unidade de conservação que a criação é muito fácil, o custo é muito baixo e é muito importante, visto que você realmente cria áreas preservadas que passam fazer parte do Sinema Nacional do Sistema de Conservação, oficializando a proteção dessas áreas e de forma que o governo também é responsável por ajudar na proteção, a polícia militar ambiental também. São vários atores que somam esforços em assegurar que essas áreas realmente estarão protegidas”, explica.

A criação da Reserva teve o apoio do Projeto Piúva Rosa, que é executado pela Funatura, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO como agência executora.

Conforme explica o coordenador do Projeto Piúva Rosa e coordenador da RepaMS/MT (Rede de Reservas Privadas do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), Laercio de Sousa, a criação dessas unidades de conservação não afetam a titularidade do imóvel rural e o principal ganho é a certeza de conservação perpétua. “Ao criar existe a certeza de que ela é eterna. No caso do Grupo Rio da Prata eles têm ‘três diamantes verdes’, como gosto de chamar as reservas. A Lagoa Misteriosa já era um atrativo turístico e passa a se tornar um patrimônio”, afirma o coordenador da RepaMS/MT (Rede de Reservas Privadas do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), Laercio de Sousa.

Sobre a Funatura
A Fundação Pró-Natureza (Funatura), criada em 1986 em Brasília, é uma organização relevante no contexto socioambiental brasileiro. Pioneira na criação de reservas ambientais em áreas privadas no Brasil e responsável pela elaboração do anteprojeto de Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, a Funatura executou mais de cem projetos em seus mais de 35 anos de existência, principalmente no bioma Cerrado.

Destacam-se iniciativas como a implantação do Parque Nacional Grande Sertão Veredas e o Projeto de Santuários de Vida Silvestre, que promovem a proteção ambiental, pesquisas científicas, educação ambiental e ecoturismo. Além disso, a Funatura realizou estudos e projetos em todos os biomas brasileiros, apoiando a preservação de espécies ameaçadas e promovendo o desenvolvimento sustentável junto a comunidades tradicionais.

A fundação também desempenha um papel ativo na representação da sociedade civil em fóruns e colegiados, buscando melhorias nas condições ambientais e na qualidade de vida da população brasileira. Sua missão é defender o meio ambiente no Brasil, com ênfase na diversidade biológica e na melhoria da qualidade de vida, contribuindo para o uso sustentável dos recursos naturais. Para mais informações acesse: www.funatura.org.br

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