Na noite de ontem (12), Hugo Ronaldo Acosta, 32 anos, foi morto com 36 tiros de pistola 9 milímetros, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.
É o segundo policial paraguaio assassinado na fronteira em menos de 24 horas. Os tiros atingiram, principalmente, a cabeça, mas também abdômen, tórax e braços.
Acosta morreu no local e sua arma foi levada por um desconhecido.
Os pistoleiros estavam em uma camionete pelo bairro San Juan Neuman quando cercaram o policial, que estava em um Voyage sem placas. Ele estava trabalhando na 10º Comissaria.
Logo após o assassinato, uma camionete Toyota de cor azul foi encontrada incendiada. O carro estava com queixa de roubo do dia 11 de setembro.
Na manhã de terça (12), o suboficial da polícia paraguaia Pastor Miltos morreu após ser atingido a tiros no departamento de Amambay, Paraguai.
O policial estaria ligado ao suplente de deputado Carlos Rubén Sánchez Garcete, conhecido como Chicharô, morto fuzilado com centenas de tiros no dia 7 de agosto deste ano, durante briga pelo domínio territorial em Capitán Bado, divisa com a cidade sul-mato-grossense Coronel Sapucaia.
De acordo com o jornal Mídia Max, o suboficial poderia estar ligado a Chicarô e, caso confirmado, seria a segunda vítima morta após sua execução. No dia 9 de setembro, Elio Amarilla Leiva, de 32 anos, foi morto por atiradores que estariam em uma caminhonete, e ele seria ex-funcionário do suplente.
A briga pelo domínio territorial em cidade como Capitan Bado, na divisa com Coronel Sapucaia e Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com Ponta Porã, segundo investigadores da Polícia Nacional do Paraguai, foi pelo oferecimento de uma recompensa pela morte do político, que estaria ligado ao narcotráfico internacional. Há rumores de que a cabeça de ‘Chicharô’ teria sido encomenda por US$ 1 milhão de dólares.
