Redação da Folha de Dourados –
A quarta-feira passada é para ser esquecida por Alur Garcia Marques. Naquele dia, além de receber a notícia da morte da irmã, Janete, depois de lutar pela vida por uma semana no Hospital da Vida, em Dourados, ficou literalmente a pé para retornar a Angélica, onde a família reside.
Alur e Janete Garcia Marques chegaram em Dourados no dia 18 de abril para onde a mulher foi encaminhada para tratar de uma úlcera estomacal, cuja perfuração a levou a morte.
Em Dourados, com a irmã internada, e com poucos recursos financeiros, Alur Marques foi acolhido pelo deputado estadual Zé Teixeira que lhe custeou estadia em um hotel da cidade, até que na quarta-feira (24), por volta das 10 horas, foi informado sobre a morte da irmã.
Depois de avisar a família do ocorrido e providenciar o translado do corpo para Angélica, cujo carro funerário partiu de lá, ele foi, a pé, ao hotel buscar seus pertences. A retornar ao hospital poucas horas depois tomou um susto ao ver as roupas, bolsas e objetos da irmã na portaria.
Atônico, foi informado por funcionários do hospital que o carro funerário já havia partido para Angélica com o corpo, mas sem os pertences dela. “Fiquei uma semana frequentando os corredores e o pessoal sabia que eu estava acompanhando minha irmã e que retornaria a minha cidade no carro da funerária”, desabafou.
Diante da situação, o viúvo, Osmar Moura dos Santos, se deslocou de Angélica para Dourados para buscar Alur Marques, e no trajeto, cruzou com o carro funerário levando o corpo da esposa, que faleceu aos 54 anos.
