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Laudir e Alan recuam, juntam documentos e Câmara autoriza empréstimo de U$ 40 milhões

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José Henrique Marques –

Tal como um dramalhão mexicano, o imbróglio em torno da aprovação do Projeto de Lei 146/2021 terminou às mil maravilhas, e o município de Dourados está autorizado a contrair empréstimo junto Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) de 40 milhões de dólares para investir em obras na cidade. O PL foi aprovado por unanimidade – 19 votos.

Depois do vexame de quarta-feira (01) [protagonizado, principalmente, pelo “piti” do presidente da Câmara, Laudir Munaretto (MDB), ao descobrir que a Procuradoria Jurídica da Casa deu parecer contrário ao PL 146/21], durante todo o dia de ontem (02) “bombeiros” trabalharam para abaixar a temperatura entre vereadores e servidores na busca de um entendimento político.

Os ânimos começaram a ser serenados com gestos de humildade de Munaretto e da líder do prefeito Daniela Hall (PSD). Ele, reconheceu erro bisonho da Prefeitura ao não juntar, na quarta-feira, ao PL os documentos que apareceram ontem e fundamentaram a mudança do parecer da Procuradoria Jurídica. Ela, ao pedir ajuda de vereadores experientes, principalmente de Marcelo Mourão (Podemos). Munaretto também admitiu que subiu nas tamancas e pediu desculpas à muita gente.

A moderação de Mourão foi decisiva para que um amplo entendimento fosse costurado. O vereador é experiente e habilidoso. Também foi destacada a atuação de Rogério Yuri (PSDB) no pedido de vistas do PL para que fosse estabelecida a legalidade da matéria e de Marcio Pudim (DEM) que foi quem alertou o plenário de que o parecer da Procuradoria Jurídica era contrário ao projeto.

Embora tenha sido retaliado um dia antes por Alan Guedes por conta da taxa do lixo, Yuri não impediu a tramitação da matéria, já que tinha a prerrogativa de libera-lo, por exemplo, na próxima sessão marcada para o próximo dia 13.

Mas, outros dois fatores contribuíram sobremaneira para a pacificação no parlamento douradense: a juntada de documentos ao PL depois que o prefeito Alan Guedes foi pressionado, e assim atendeu os procuradores da Câmara; e a informação de Daniela Hall de que técnicos do Fonplata anteciparam para a próxima quinta-feira (09) a vinda a Dourados prevista para o final de outubro.

O argumento de Daniela Hall de que era imprescindível a autorização da Câmara para iniciar as tratativas com os técnicos do Fundo, já que haveria forte concorrência de Dourados com outros municípios, inibiu, talvez, que vereadores como Elias Ishy (PT), Diogo Castilho (DEM), Fábio Luis (Republicanos), Lia Nogueira (PP), Marcio Pudim (DEM), Juscelino Cabral (DEM), além de Mourão e Yuri, votassem contra.

Esse grupo lamentou que mais uma vez a Prefeitura envia matéria importante à Câmara para ser aprovada a toque de caixa, assim como aconteceu recentemente com a criação da taxa de lixo. Esses vereadores defendem o debate com a sociedade e também a participação deles no apontamento das obras e análise aprofundada nos impactos financeiros às finanças municipais.

Laudir e Alan recuam, juntam documentos e Câmara autoriza empréstimo de U$ 40 milhões
Laudir e Alan recuam, juntam documentos e Câmara autoriza empréstimo de U$ 40 milhões
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