Tá dito: “O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas… Mas acima de tudo: o tempo traz verdades” (Mayara Benatti)
José Henrique Marques –
Ilusão – Entorno do prefeito Alan Guedes espalha por aí, em surdinha, que ele tem aprovação de 54% da população. Só se for daquele instituto de pesquisa que apontava vitória folgada de Barbosinha nas eleições municipais do ano passado.
Devastação – Pelo número de árvores abatidas pelas ruas e avenidas de Dourados, através dos roncos de motosserras, fica a impressão de que inimigos da natureza aproveitam o rescaldo das tempestades de outubro para elimina-las, mesmo sendo sadias. Com aval da Prefeitura.
Reserva – A especulação de que a senadora Simone Tebet seria indicada por Reinaldo Azambuja ao Tribunal de Contas não procede. O nome e sobrenome da próxima vaga é Sergio de Paula – o homem da mais absoluta confiança do governador. São amigos de longa data.
Reconhecimento – Ao contrário de que muitos imaginam, não foi o vereador petista Elias Ishy quem concedeu honraria de Mérito ao partidário Laerte Tetila e, sim, Marcelo Mourão, do Podemos. O ex-prefeito foi ovacionado na noite de ontem (02) na Câmara.
Comunicação – Não vai ter jeito: em 2022 o prefeito Alan Guedes terá que abrir a caixa preta (ou de pandora) e revelar, timtim por timtim, quanto, onde e porque dos gastos milionários com publicidade. É preciso esclarecer se há uma malfadada farra da publicidade por lá.
Comunicação 2 – Assim como nos tempos da Câmara, cujos procedimentos estão sendo investigados pela Ministério Público Estadual, o trio Alan Guedes, Junior da Lupa e Alfredo Barbara (que migrou para a Prefeitura) é intransparente sobre o destino das polpudas verbas publicitárias. Ainda respondem pelos gastos o secretário de Governo, Henrique Sartori, e o Assessor de Comunicação Ginez Cesar.
Comunicação 3 – Como não é transparente, o quinteto deixa margem para especulações nada alvissareiras. Afinal, qual seria a lógica de a Prefeitura de Dourados fazer campanha de Refis em sites de Maracaju e Sidrolândia? Chama a atenção também os gastos com produção de vídeos, investimentos em sites criados a toque de caixa e outras cositas más.
