José Henrique Marques –
Alan Guedes (PP) inicia em 1º de janeiro o segundo ano de mandato como prefeito de Dourados em xeque e sob suspeita. Não será um 2022 fácil para o jovem mandatário.
Está em xeque (de xeque-mate, no xadrez) sua capacidade de administrar um município que se aproxima dos 250 mil habitantes. A cidade piorou e muito com ele na Prefeitura, principalmente na área da saúde. Se não fosse a providencial ajuda do Governo do Estado [que a bem da verdade foi articulada e iniciada na gestão da ex-prefeita Délia Razuk] a cidade estaria literalmente intransitável, além de suja e escura.
Além da inépcia administrativa, pesa nos ombros do prefeito de Dourados a suspeita de que seja corrupto. Ele é investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por ter, supostamente, desviado algo em torno de R$ 1 milhão dos cofres públicos quando presidiu a Câmara de Vereadores em 2019 e 2020 – o rumoroso caso conhecido como “farra da publicidade”. Se for culpado pode parar no xadrez, aqui, de cárcere, mesmo.
Muitas emoções estão reservadas no decorrer de 2022 quando o MPE e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) têm o dever de esclarecer à sociedade douradense e sul-mato-grossense o seguinte questionamento:
- Por que Alan Guedes gastou 33% do orçamento da Câmara no Diário MS?
- Por que Alfredo Barbara tentou devolver R$ 36,8 mil que recebeu da Câmara Municipal, em 2021?
- A Câmara não pôde receber os R$ 36,8 mil de volta, então, cadê o dinheiro?
- Onde estão os comprovantes de veiculação de mídias e de pagamentos da Lupa à imprensa?
- É correto criar um site familiar (67 News) para receber dinheiro da Câmara?
- Houve desvio de dinheiro da Câmara para “Caixa 2” da campanha de prefeito de Alan Guedes?
- Alan Guedes, Alfredo Barbara e Junior da Lupa utilizaram sites laranjas para distribuir dinheiro público a parentes, amigos e partidários?
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