Nessa semana equipamentos deteriorados e locados através de dispensa de licitação foram remanejados na UPA de Dourados. Mas, não foram devolvidos à empresa proprietária ou tiveram o destino correto de descarte.
O material está entulhado em corredor a céu aberto da importante unidade de saúde do município no combate a covid-19 e serve, agora, como potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue.
Os equipamentos da “Base Locador de Estrutura Eirili” foram contratados em 16 de junho de 2020 pelo período de quatro meses a custo total de R$ 42.100,00, por Renato Cesar Nassr, ex-interventor da Fundação de Serviços de Saúde de Dourados (Funsaud).
Não sabe-se por quê a empresa não resgatou os equipamentos (tendas, banheiros químicos e grade de ferro), já que o contrato venceu em outubro do ano passado. No “lixão da Upa” como o local está sendo chamado também tem camas, cadeiras, mesas, ar condicionado e até uma bicicleta, entre outros objetos sucateados.
Por outro lado, segundo fontes ouvidas em “off” pela Folha de Dourados, mesmo a demissão do ex-diretor Alexsander Gonçalves Almeida, acusado de autoritário e assediador moral, o clima na UPA entre funcionários e os novos diretores ainda é pesado.
Os servidores concursados reclamam de perseguição dos novos diretores, como se fossem culpados pelo caos na saúde pública de Dourados, e alguns estão afastados por estresse pós-traumático, ansiedade e depressão. Um deles por 60 dias por prescrição de médico psiquiatra.
