Luiz Machado (*) –
Aos reflexos do título é uma verdade na política. Principalmente, nas eleições municipais.
Disputar uma eleição municipal é um aprendizado para outras campanhas que envolvem outras disputas (federal, governador etc.)
Antigamente no futebol tínhamos times que diziam que eram os “esfriam sol” ou segundo times. Começam às 13hs. Sol rachando, mas a vontade de jogar era imensa. Aliás, dali surgiam os craques.
Às instituições políticas no Brasil vêm perdendo crédito frente à população. Pois, não existem mais o esfria sol. O poder faz com que muitos já a base do poder alcança o time titular.
Se observar desde da constituição de 1988, os municípios vêm ganhando mais autonomia e os 5570 municípios, sendo que 70% deles são considerados pequenos, isto é, ate 20 mil habitantes, tornam dependentes do governo Federal e a figura Federal é mais atraente e podem influenciar diretamente às eleições municipais. (são os cartolas).
Mas, às eleições municipais não deixam de ser “eleições familiares” com os vereadores. Porque ali, que moram, trabalham, sua saúde dependente, como a escola do seu filho.
Na mesa do dia discutem as coalizam partidárias (juntos venceremos), onde é oferecido ALGO do interesse dos partidos coligados, sem comprometer a máquina pública(?).
Ajuda começam de forma direta ou indireta e o poder de fiscalização de eleições não consegue segurar totalmente. A missão do TSE é difícil.
Escolhidos os candidatos… Um desponta nos comentários e/ou pesquisa que fica sem saber como foi feita…Já passei na minha vida muitas eleições e nem sempre quem desponta consegue à vitória. Conheci um prefeito que foi escolhido sem estar presente na reunião do diretório para escolher seu candidato… e foi prefeito e deputado.
Certamente fazer da política ‘Já ganhou” é lembra da reflexão do sapo na panela quente…
(*) É médico e foi vereador em Dourados.
