Em Mato Grosso do Sul entraram em greve as Gerências do Trabalho de Campo Grande e Dourados
Reunidos em assembleia nacional, realizada na manhã desta quinta-feira (26), servidores administrativos do Ministério do Trabalho e Previdência aprovaram a suspensão da greve, retornando ao trabalho já nesta sexta-feira, 27/05.
A decisão da categoria baseou-se no compromisso firmado pelo Ministro José Carlos Oliveira, com a Comissão Nacional de Negociação e as entidades nacionais – Condsef e Fenasps, de: Instituir Grupo Permanente de Discussão das Condições de Trabalho; Autorizar Termo de Acordo para compensação de horas não trabalhadas devido à greve; e Discutir o plano de carreira dos servidores com a Comissão Nacional de Negociação, para posterior encaminhamento de Aviso Ministerial, à Casa Civil e ao Ministério da Economia.
Esses encaminhamentos estavam atrelados a suspensão do movimento paredista. A Comissão apresentou aos servidores a proposta do Ministro e Equipe, registrada no documento Memória da Reunião, realizada no dia 24/05.
Após os presentes expressarem suas dúvidas, as quais a comissão prontamente buscou elucidar, a proposta foi colocada em votação. Por ampla maioria, os servidores concordaram com a suspensão da greve e com retorno imediato ao trabalho.
Os participantes registraram que a suspensão da greve é um voto de confiança no compromisso assumido pelo ministro com a categoria, mas a mobilização em torno da reinvindicação não deve recuar. Por isso, os servidores seguirão acompanhando os informes da Comissão, que inclusive permanece em Brasília para dar visibilidade as demandas do MTP e em busca de apoio de parlamentares.
A Comissão encaminhou ao governo o resultado da assembleia, reiterando que segue em Brasília aguardando o início imediato dos trabalhos como foi proposto pelo ministro.
Para os servidores, diante de todas as adversidades enfrentadas, avançar nas negociações dos termos apontados na Memória da Reunião é uma importante vitória e, mais uma vez, deixa evidente que somente com mobilização será possível atingir as reivindicações da categoria.
Ainda há muito o que avançar e a mobilização precisa continuar.
