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Campanha começa com ‘troca de chumbo’, cabos virtuais e expectativa por pesquisas

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Tá dito: “E assim como a primavera, eu me deixei cortar para vir mais forte…” (Clarice Lispector)

José Henrique Marques

Silêncio – O pecuarista douradense e gerente internacional de Projetos Especiais da Embratur, Rodolfo Nogueira, não respondeu perguntas de entrevista combinada com a Folha de Dourados. Das duas, uma: está muito atarefado tratando da indústria do turismo ou não gostou do teor dos questionamentos nada bajuladores.

Covid-19 – Capturei das redes sociais – “Outro dia conversando com uma pessoa de Dourados, ele disse que tudo em Dourados é Covid! Se dói um fio de cabelo, é Covid. E que agora com a doença, a empresa de um amigo já não sofre mais com atestados médicos. Disse que antes os funcionários estavam sempre doentes e que agora … com a Covid não vão mais ‘pegar atestado’ pq têm medo de pegar Covid. Achei bem sem sentido. Um comentário absolutamente elitista, classista…, mas pensei: então em Dourados, a Covid pra economia tá sendo boa né? ”

Composto – O PT titubeou na escolha do nome “eleitoral” de seu candidato a prefeito em Dourados, o professor universitário aposentado João Carlos de Souza. Primeiro era “Joca”, como é conhecido; depois virou “Professor João Carlos” e por fim “Professor Joca”. Até 15 de novembro há tempo para torna-lo conhecido do eleitorado e de informar os institutos o “nome de guerra” a ser inserido nos discos das pesquisas.

Arsenal – Nem bem começou a campanha e já há troca de chumbo entre grupos políticos de Dourados, ainda que de forma velada. Pelo zum-zum-zum há muita munição estocada para ataque e contra-ataque.

Horizontal – Os partidos e coligações aguardam as pesquisas que serão rodadas até o dia 15 de outubro. Em Dourados, há a expectativa de que se a corrida eleitoral começar nivelada, sem vantagem considerável de um ou dois candidatos, como é esperado, o jogo poderá ficar parelho entre os sete postulantes à cadeira da prefeita Délia Razuk e aí, quem tiver apenas 25%, 30% dos votos válidos será eleito.

Replicantes – Essa será realmente uma eleição sui generis com a consolidação das redes sociais em campanhas políticas e na inacreditável pandemia da covid-19. Em Dourados já tem candidatos contratando cabos eleitorais por 500, 700 Reais com um detalhe: não é para distribuir santinhos nas ruas e nos bairros e, sim, compartilhar material afim nas redes sociais. Cabos virtuais! Se a despesa será contabilizada por fora ou por dentro são outros quinhentos.

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