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Alvo da PF, empresário foi preso com armas e fortuna ao sofrer atentado em 2019

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Deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (21) para desmantelar esquema de tráfico de drogas envolvendo empresa de turismo religioso de Dourados, a Operação Viagem Santa cumpre mandados em endereços da Euro Tur, cujo proprietário, José Pereira Barreto, chegou a ser preso com armas e mais de R$ 500 mil após sofrer um atentado a tiros em fevereiro de 2019. 

No dia 13 daquele mês, uma quarta-feira, ele conduzia a caminhonete S10 prata pela Rua Cuiabá, no Jardim Santo André, quando foi alvejado por disparos de arma de fogo efetuados por homens de motocicleta. Baleado duas vezes no peito, colidiu em dois veículos e uma moto, até parar ao bater na parede de um estabelecimento comercial na esquina com a Rua Mato Grosso. 

Socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e pelo Corpo de Bombeiros, foi encaminhado ao Hospital do Coração em estado grave. Mesmo assim, acabou preso em flagrante porque foi flagrado com uma pistola calibre 380 e outra 9 milímetros.

Uma das armas estava na caminhonete dele, onde também foram encontrados R$ 63,605 mil. Já na casa do empresário os policiais apreenderam a outra arma e encontraram R$ 500 mil dentro de uma mala. 

Alvo da PF, empresário foi preso com armas e fortuna ao sofrer atentado em 2019

No entanto, dois dias depois o juiz Luiz Alberto de Moura Filho, da 1ª Vara Criminal, arbitrou fiança de 10 salários mínimos (R$ 998,00) e estabeleceu medidas cautelares para Barreto.

O magistrado justificou ser possível conceder a liberdade provisória porque “o autuado não possui antecedentes criminais, comprova residência fixa e atividade lícita”. 

“O autuado é proprietário da empresa Eurotur Turismo e Transportes Eirelli, cujos rendimentos foram acostados [ao processo]. Assim, tendo em vista a condição econômica do autuado e as penas dos crimes pelo qual foi preso em flagrante, entendo que a fiança deve ser arbitrada em 10 salários mínimos, nos termos do artigo 325, inciso II, do Código de Processo Penal”, definiu.

Em dezembro de 2019, o Tribunal do Júri realizado em Dourados para julgar sete pessoas acusadas de envolvimento na tentativa de homicídio contra o empresário terminou com cinco condenados a penas que, somadas, passam de 64 anos de prisão.

Esposa da vítima e apontada como mandante do crime, Valdirene Fiorentino da Silva foi condenada a 12 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo “crime de tentativa de homicídio contra José Pereira Barreto, qualificado pelo pagamento de recompensa e pela emboscada”.

Na manhã desta quinta-feira, o advogado Rubens Saldivar, que representa José Pereira Barreto, informou ao Dourados News que o empresário não está na cidade e nem foi preso. (DouradosNews)

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