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Técnicos administrativos da UFGD entram em greve a partir de hoje; paralisação é nacional

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Redação Folha de Dourados –

“Reajuste zero, eu não tolero! Governo, chega de lero-lero!” Com essa frase de ordem, os técnicos administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) aderiram, a partir desta segunda-feira (18) ao movimento nacional de paralisação por melhoria salarial. A greve pode prejudicar as aulas de alguns cursos, principalmente aqueles que dependem do apoio dos trabalhadores da área administrativa.

Segundo Naara Aragão, coordenadora do SINTEF – Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais, a UFGD possui cerca de 1.100 técnicos administrativos. A categoria envolve diversos profissionais que não são discentes (professores) como enfermeiros, contadores, administradores, médicos, assistentes sociais, entre outros.

“Começamos a greve hoje. A partir desta data, vários serviços dos técnicos administrativos estão paralisados. É uma greve nacional. A gente tem mais de 60 universidades participando deste movimento”, salienta Aragão.

A principal pauta é salarial, diz ela. “Estamos há sete anos sem recomposição. Tivemos um auxílio emergencial no ano passado, mas ainda foi muito abaixo de toda a perda que tivemos nesse período. Hoje o piso do administrativo é menor que dois salários mínimos, o menor da esfera federal. Então, estamos pedindo isonomia com os salários dos demais servidores.” Em relação às negociações com o governo federal, Aragão afirma que as mesmas não têm avançado.

“Estamos em negociação desde agosto do ano passado. Mas a categoria não tem tido nenhuma resposta efetiva. Tivemos uma reunião bem ruim no dia 22, e a resposta é que o governo não teria nada, no momento, para os técnicos administrativos, sendo que outras carreiras já conseguiram. Como houve uma perspectiva de superávit no primeiro trimestre, queremos ser atendidos nesse período”, explica a coordenadora.

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