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Dourados: Naus traz ateliê aberto ao público e conversas com artistas neste sábado

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Ana Paula Ostapenko –

O Projeto Naus 2024 apresenta sua primeira atividade aberta em Dourados, no sábado, 09 de março, a partir das 15h na Casa de Vidro do Parque dos Ipês, pela primeira vez os artistas residentes dessa edição do programa compartilharão com o público os seus processos individuais de pesquisa e criação no campo das artes visuais. Financiado pelo Fundo de Investimentos Culturais – FIC, o Naus passará pelas cidades de Corumbá, Dourados e Campo Grande.

Num ateliê coletivo, organizado na Casa de Vidro do Parque dos Ipês, que estão sendo produzidos os trabalhos que constituem o acervo dessa edição do programa durante o ano de 2024, essas obras circularão por 3 ciclos expositivos distintos, porém interdependentes.

Naus é um programa de imersão artística e experimentação curatorial NAUS, que incentivará e realizará circuitos de pesquisa e produção, conversas e formações públicas e propostas expositivas durante o ano de 2024.

Nessa primeira edição, Ana Mallmann, Brenda Postaue, Da Mata, Guilherme Godoy, Melissa Aguiar e Tom Kyo são os artistas sul-mato-grossenses contemplados com uma viagem de imersão em Corumbá, cidade histórica atravessada pelo Rio Paraguai, é lá, onde o Brasil deságua na Bolívia, que os artistas desenvolveram suas pesquisas entrelaçados às narrativas da fronteira, as relações que nela operam, e ao fronteiramento como condição material e imaterial que conflui para pensamentos e práticas de atravessamento, transformação, não-existência, apagamento, devir, tensionamento e negociação.

A mediação da imersão fica por conta de Elias de Aquino, que também divide o acompanhamento artístico e a curadoria das exposições com Isabê. O programa visa difundir a pesquisa no campo das artes visuais a partir de processos artísticos laboratoriais e da afetação pelo entorno, viabilizando diálogos entre a produção experimental contemporânea e a cultura tradicional da cidade histórica.

Para o produtor do projeto, Elias Aquino, o público poderá participar desse momento de criação dos artistas, “o que é fundamental também no projeto é que a gente consiga abraçar a sociedade geral e mostrar, revelar como se dá um processo expositivo, quais são as etapas de um processo expositivo, que não é simplesmente você colocar vários quadros em uma sala. Existe um recorte curatorial porque a exposição em si, ela também é um organismo, ela não é só uma soma de partes, existe ali um todo que se constitui em diálogos que se dão por meio dos trabalhos.”

O curador faz o convite para a população para participarem desse processo, “convidamos todo mundo então para vir prestigiar os artistas falando sobre esses trabalhos, falando sobre esses processos, construindo então aqui remontando um processo coletivo, é um discurso coletivo acerca do que se viveu, acerca do que se viu, então todos estão convidados”.

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