José Henrique Marques
A Folha de Dourados apura desde segunda-feira (22) denúncia de que a contratação de araque de 1.500 cabos eleitorais para o candidato Barbosinha (DEM) foi supostamente articulada e executada nas dependências de um meio de comunicação de Dourados alinhado com Alan Guedes (PP), eleito prefeito em 2020. A estratégia: emissário “guedista” apresentava-se “como integrante da campanha eleitoral do concorrente e fazia contratações falsas, que não se confirmavam e geravam prejuízo eleitoral a partir do momento em que a pessoa supostamente contratada nunca era chamada para trabalhar e, tampouco, recebia qualquer valor”, como noticiou na época o MS em Foco. O caso veio à tona no início de novembro, já na reta final da campanha. Na ocasião, o ex-presidente da Câmara, Carlinhos Cantor (PL), foi acusado de responsável pelo crime e prestou depoimento ao juiz César de Souza Lima, da 18ª Zona Eleitoral de Dourados. À Justiça, ele negou participação na campanha de Alan Guedes. Nesta quarta-feira (24), voltou a negar a este portal de notícias. O caso está na Polícia Federal. A Folha também está investigando as pistas que chegaram à redação.
