Tá dito: “A maior glória de viver não está em nunca cair, mas em nos levantar toda vez que caímos.” (Nelson Mandela)
José Henrique Marques –
A conferir – Acordo de cavalheiros [nada republicano] teria definido os vencedores de futuras licitações de obras financiadas pelo Fonplata em cidade da Grande Dourados. Pelo sim, pelo não, a lista [dissimulada] está publicada em jornal de circulação nacional. É esperar para ver.
Licitação – A imprensa dependente de mídia da Prefeitura de Dourados está incomodada com a não publicação do edital de concorrência pública para a contratação de duas agências de publicidade (e não uma), a fim de atender a administração de Alan Guedes (PP). Pelo andar da carruagem a pendenga estará resolvida somente no início de 2024, caso não apareça o manjado “golpe da cumbuca”.
PT da Capital – Em reunião com o deputado federal Vander Loubet, os vereadores do PT em Campo Grande, Ayrton Araújo e Luiza Ribeiro, manifestaram preferência pela candidatura do deputado estadual Zeca do PT à Prefeitura da Capital. Além do ex-governador, a deputada federal Camila Jara e a advogada Gisele Marques também estão na parada. A reunião tinha como tema projetos em parceria do deputado com vereadores, mas o assunto “eleições 2024” acabou entrando em pauta.
PSDB de MS – A intervenção do Diretório Nacional do PSDB em municípios de Mato Grosso do Sul irá além dos 37 já anunciados, entre eles de Dourados. É dada como certa a mesma política nos demais 42 municípios. Tudo em conformidade com o Diretório Regional dos tucanos.
Alan, não! – O vice-governador Barbosinha, não deseja, mas terá que sair do PP para evitar qualquer vínculo eleitoral com o prefeito Alan Guedes, candidato do partido a reeleição nas eleições de 2024. O caminho pode ser o Podemos. Ele analisa o cenário com a senadora Tereza Cristina, a principal liderança do PP em MS.
Isolado – Aferido por pesquisas tucanas como o pior prefeito de Mato Grosso do Sul e isolado politicamente, Alan Guedes articula aproximação com o bolsonarismo raiz. Torce pela manutenção da polarização Bolsonaro-Lula. É uma boa estratégia sem dúvida, mas provavelmente inexequível, já que até mesmo o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) tem compromisso com os caciques Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel.
Isolado 2 – Sobre o “the pior”, veja o que publicou agora há pouco, numa rede social, o jornalista e marqueteiro Otávio Neto, comentando nota na Coluna Radar MS, da jornalista Mariana Rocha, daqui da Folha de Dourados:
Troca-troca – Vereadores de Dourados já se movimentam tendo em vista a janela partidária de abril de 2024, quando poderão trocar de partido sem risco de perder o mandato. Ideologia, fidelidade partidária, que nada! É a busca do poder a qualquer custo, literalmente.
Tonanni – A lendária quadra da Grande FM será mesmo transformada: do aspecto desleixado (marca do fundador Antônio Tonanni) para moderna arquitetura. É que começou os serviços preparatórios (limpeza, cercamento etc.) para erguer três torres de 17 andares: duas residenciais e uma comercial. O pessoal da Franzolim Engenharia & Incorporadora já está na área. A emissora tem até o final do ano para deixar o local.
Aproximação – Empolgada com emendas que destinam R$ 1 milhão para socorrer o caos na saúde pública de Dourados e sabedora de, segundo Chacrinha, “quem não comunica se trumbica”, a deputada Lia Nogueira (PSDB) investiu em campanha publicitária de outdoors. Um deles, por acaso, foi fixado, em frente ao “Casarão” que pretende comandar a partir de 2025.
Vexame – Será que o Ministério Publico Federal irá investigar as obras de ampliação do Aeroporto Regional Francisco de Mattos Pereira, de Dourados? O atraso, os aditivos no contrato, as falhas técnicas não bastam?
Vexame 2 – O escândalo envolvendo o Exército Brasileiro serve de lição aos imbecis que puseram na cabeça que basta uma farda para tornar um cidadão exemplar, acima de qualquer suspeita. Lá, como em qualquer instituição, existe uma minoria de tudo, inclusive de incompetentes.
Multa – A esquiva de Alan Guedes do rolo dos radares não deu certo. E nem poderia dar, já que foi a Prefeitura quem fez o projeto (débil) de instalação dos equipamentos. A emenda saiu pior que o soneto, já que a população não acreditou na narrativa oficial e os radares e as lombadas eletrônicas são necessárias, sim. Pelo menos, politicamente, o prefeito pode ser, a partir de agora, responsabilizado por eventuais tragédias no trânsito de Dourados. Ora, prefeito, bastava admitir o erro e refazer o projeto.
