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Gleice, sim! PT e Alan, não! Site de Maracaju, Cadê os robôs? Operação federal e Terra de índio

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Tá dito: “A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer Justiça” (Aristóteles)

José Henrique Marques –

História – Não será do jeito que sonhava, mas o fato é que a professora Gleice Jane fará história nesta terça-feira (11), ao tomar posse como a primeira mulher petista com assento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Ela, com certeza, honrará os ideais de Amarildo Cruz, morto precocemente aos 60 anos, e também priorizará as bandeiras que sempre defendeu, como a Educação, a justiça social e a luta das mulheres.

História 2 – Mandatária, a carismática e preparada professora do Estado inserirá seu nome entre as principais lideranças petistas de Dourados, ao lado de figuras como o ex-prefeito Laerte Tetila e o ex-deputado federal João Grandão.

História 3 – Dezenas de douradenses assistirão a posse de Gleice Jane, marcada para as 08h30, na AL, em Campo Grande. Além de familiares, companheiros e  companheiras de partido, estarão por lá o ex-prefeito Laerte Tetila, o presidente do diretório municipal do PT, João Carlos de Souza, o Joca, o vereador Elias Ishy, entre outras lideranças. João Grandão não vai, porque estará se deslocando a Brasília, onde participará de evento nacional de luta contra o racismo.

Ele, não! – A procrastinação da suposta minirreforma administrativa na Prefeitura de Dourados (em gestação desde o final do ano passado) deixa margem para especulações fantasiosas, como a adesão do PT ao combalido governo bolsonarista de Alan Guedes (PP), o pior da história, até aqui.

Ele, não 2! – Embora seja verdade que o deputado federal Vander Loubet tenha carta branca do prefeito para indicar um nome para a Secretaria de Agricultura Familiar, isso não significa que seja o PT. É uma articulação solteira do deputado, e o indicado, um ótimo nome por sinal, não é e nunca foi petista. Essa discussão não passou pelos diretórios municipal e regional do partido e, se passar, será rechaçada – aqui em Dourados, sem ressalvas.

Ele, não 3! – Não  faz sentido o PT, cuja administração de Laerte Tetila (nos anos 2000) desperta saudosismo até mesmo fora do partido, apoiar um prefeito que beira a 60% de rejeição, fruto do ranço político e do imobilismo do jovem alcaide, que se mostra absolutamente despreparado para o cargo.

Ele, não 4! – Até mesmo a oposição branda do vereador Elias Ishy a Alan Guedes, nos dois primeiros anos de mandato, não é decisão partidária – é opção do decano parlamentar, cujo estilo sereno e comedido o remete à oposição sem pirotecnia. Mas, até ele já perdeu a paciência com a inércia e a incompetência do prefeito.      

Ele, não 5! Fora de cogitação. Ponto.

Farra – Enquanto isso, Alan Guedes continua despejando milhares de reais arrecadados dos contribuintes douradenses no misterioso site de Maracaju. Um deboche.

Câmara – Tramita no Senado Federal, um projeto de lei que altera a regra da idade mínima para concorrer a um cargo eletivo de vereador. De acordo com a lei em vigor, para se candidatar o postulante tem que ter obrigatoriamente 18 anos, com as novas regras, o candidato só teria que ter os 18 anos no ato da posse. Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto de lei (PL) 5.281/2019, estabelece a data da posse no cargo eletivo como marco temporal da aferição da idade mínima para exercício do cargo. Deve seguir para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em Plenário.

Câmara 2 – No maior quieto, os vereadores de Dourados trabalham na construção de narrativa palatável à população, a fim de arregimentar apoio para elevar o número de cadeiras de 19 para 21. É uma iniciativa legal e que, embora polêmica, aumentará a representatividade do povo no parlamento municipal, sem gerar mais despesas, já que o duodécimo será o mesmo.

Sucata – Afinal, quando a Prefeitura disponibilizará aos alunos os kits robóticos comprados pela fortuna de R$ 8,6 milhões (recursos próprios) de microempresa sediada em cidadezinha do interior de Alagoas? Já se passaram um ano e meio e até agora nada. Fica a pergunta: Por quê a compra no afogadilho se não existiam salas de aula para instalá-los? Daqui a pouco a tecnologia estará ultrapassada dentro das caixas. Cadê o MPE?

MPF – Por outro lado, são fortes os rumores de operação federal em importante cidade do interior de Mato Grosso do Sul. Mexer com recursos federais são outros 500.

Terra de índio – A reforma luxuosa de R$ 200 mil no gabinete do prefeito Alan Guedes está sendo bancada, a título de compensação, pela Bom Futuro Loteamento. É a empresa construtora dos condomínios Porto Unique e Porto Fino, na zona Norte de Dourados, em áreas litigiosas reivindicadas por indígenas guarani-kaiowá. O que não está claro é de qual desses condomínios foi a origem real do dinheiro gasto para melhorar o conforto do rejeitado prefeito.

Terra de índio 2 – Aliás, no fim de semana passado, o canteiro de obras do Condomínio Porto Fino, cuja área “pertence” à Corpal Incorporadora, figurou no noticiário policial com seguidas retomadas e despejos de indígenas. É muita coragem investir dinheiro e morar num lugar desse, onde a disputa pela terra está longe do fim.  

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