José Henrique Marques –
No final da tarde de ontem (27) a Folha de Dourados publicou a matéria “MEC derruba Portaria e homem forte de Alan Guedes deverá voltar à UFGD”. Nem o condicional “deverá” impediu manifestações de funcionários da Prefeitura e da UFGD com a notícia sobre a “possibilidade” de Henrique Sartori deixar a Secretaria de Governo da Prefeitura e voltar às salas de aula. Mas há um paradoxo aí. Enquanto secretários municipais, funcionários da Funsaud e vereadores comemoravam o fim do reinado do “malvadão” [epíteto que ele mesmo cunhou em comentário na matéria] e batcaverna, na UFGD a notícia foi lida com perplexidade por muitos, já que lá colecionou desafetos que querem vê-lo à distância por liderar (como mau perdedor) a intervenção bolsonarista na Universidade. Para quem sonha ser deputado federal a rejeição nas bases é preocupante. A verdade é que ele e os outros funcionários cedidos pela UFGD à Prefeitura podem ficar tranquilos; a Portaria 753 é mera formalidade, para frustração e alívio de muita gente. Leia:
A Portaria nº 1.128, de 15 de dezembro de 2015, foi revogada pela Portaria Nº 753, DE 23 DE SETEMBRO DE 2021, isso porque o art. 93 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, bem como o art. 8º, inciso I, do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, e art. 17 do Decreto nº 9.144, de 22 de agosto de 2017, já regulamentam a cessão de servidores para outros poderes e cargos em comissão.
