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Elairton Gehlen escreve: ‘Tudo é uma questão de semântica’

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Elairton Gehlen –

Estamos num tempo em que as palavras me faltam até mesmo para uma escrita sem compromisso, dessas que a gene publica só para entreter o leitor e quem sabe trazer um momento de desinteresse por tantos problemas que se avolumam nos noticiários dos jornais. Mesmo assim vou produzir este texto quase como uma súplica a algum eventual leitor que queira sugerir um assunto mais importante para a próxima crônica. 

Não que faltem assuntos, só o dia de São José, incansavelmente comemorado neste mês, oficialmente no dia 19, já daria uma bela reflexão, tanto para crentes na sua santidade como para os que desconfiam dos dogmas da igreja católica. Pelo sim, pelo não, deixo os milagres do santo para os católicos, afinal não é tão mal assim acreditar em coisas boas! De minha parte, não compreendo muito bem como crentes de todas as denominações acabam sucumbindo aos males mundanos, dos quais deveriam estar protegidos pela sua fé, seja ela qual for. 

Março também tem as águas de março que fecham o verão. Nem foram tantas as águas, mas o verão esse cumpriu o seu papel de esquentar o clima! As praias ficaram lotadas e os hospitais também, graças ao calor que levou milhares de pessoas às aglomerações, exatamente como apregoava o presidente da República! E era para salvar a economia! Agora temos mais de dois mil mortos por dia! Claro, era para salvar a economia, não as pessoas. 

Ando evitando polêmicas em torno de questões político-partidárias, elas acabam colocando um bando de desinformados contra outro igualmente sem as devidas informações para o debate, o que torna inútil o confronto, no fim ambos saem perdendo e, pior, inimigos. Nem por isso deixo de, de vez em quando dar um pitaco aqui, outro acolá sobre o assunto, afinal o preço da gasolina e dos produtos alimentícios não aumentaram assim do nada! Basta lembrar que o preço da carne dobrou depois que o presidente visitou a China comunista e ofereceu nosso produto por lá. 

Agora me dou permissão para uma cervejinha, Bohemia, a cerveja dos poetas! Que, se fosse servida na bebida na beira da piscina com a companhia da bem-amada, faria o tempo deixar de existir e, não havendo o tempo não há que se pensar nas consequências do que se possa fazer nessa hora! 

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