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Vivandeira, obscurantismo, tocaia, chacrinha, a ver navios e justiça

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30/04/2020 15h17 – Por: Folha de Dourados

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José Henrique Marques

Tá dito: “Ser demitido desse governo é ser absolvido pela história” (Fábio Trad sobre a demissão do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta)

Vivandeira – A rigor, as estocadas do presidente Jair Bolsonaro à democracia não fazem sentido. Para dar um autogolpe precisará do apoio das Forças Armadas. Nesse caso, os militares deixariam no comando um sujeito despreparado que só arruma confusão? E tem mais: se os “milicos” almejam o poder é só apoiar o impeachment do “mito” em 2021, ainda que em surdina. O general da reserva do Exército, Hamilton Mourão é o vice-presidente. É ele quem assume.

Obscurantismo – Recentemente fui punido pelo Facebook por postagem de material que contrariou as diretrizes da gigante da comunicação. Os meus pecados: uma charge satirizando o fascismo, uma fotografia de Sebastião Salgado focando indígenas (com seios à mostra) do Xingu e uma outra matéria sobre ataque de moralistas [de araque] a uma peça de teatro com nu feminino. É, essa raiz do atraso é mais profunda do que se imagina.

‘Tocaia’ – Com uma campanha pronta e chapa de vereadores forte, o deputado Renato Câmara (MDB) sinaliza que é candidato a prefeito de Dourados sob uma condição: desde que o colega de parlamento Marçal Filho (PSDB) não dispute o pleito previsto para outubro. Se o candidato governista for Barbosinha (DEM) ou o também tucano Geraldo Resende, ele topa a parada incentivado pelo ex-governador André Puccinelli.

Chacrinha – O velho guerreiro José Abelardo dizia que “quem não se comunica se trumbica”. Esse chavão encaixa-se na administração da prefeita Délia Razuk. Primeiro, uma “guerra” entre agências e falta de habilidade de assessores a deixou por dois anos e meio sem publicidade. Resolvido esse problema há pouco tempo, agora aflora outro: a comunicação interna evidenciada pelo corta, não corta, dos salários do pessoal contratado da Educação. Desgaste desnecessário, tiro no pé.

A ver navios – Pelo andar da carruagem o projeto de Murilo Zauith (DEM) de finalmente contemplar Dourados com um governador da cidade está indo por água abaixo. Ele conta com a candidatura de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Senado que, para isso, precisará se desincompatibilizar tornando o vice Murilo chefe do Executivo estadual por seis meses e, com a prerrogativa legal, de se candidatar à reeleição – no cargo. Mas, tudo indica que Azambuja não disputará nada em 2022 e lançará o secretário de Estado de Governo e seu partidário Eduardo Riedel ao Governo.

Justiça – Nessa semana a prefeita Délia Razuk (PTB) sancionou 50 leis aprovadas pela Câmara de Vereadores que dispõem sobre denominação de ruas em Dourados. Destaco três: Rua Artemio Franco (antiga Rua Projetada 20 CV), localizada na Sitioca Campina Verde; Rua Theodoro Luiz Viegas (antiga Rua Projetada 2), no Jardim São Cristovão; e Rua Nildo Pacito (antiga Rua Projetada A-RVO), localizada no Residencial Valderez Oliveira. O primeiro, sogro de minha irmã Paula, foi empresário pioneiro no comércio de tintas; o segundo, fundou a Folha de Dourados em 1968; e o terceiro, um dos maiores músicos da história da cidade que faleceu muito precoce. Às famílias dos demais homenageados, parabéns.

Vivandeira, obscurantismo, tocaia, chacrinha, a ver navios e justiça

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