Vitória – 13/03/2008
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) oferece atendimento às pessoas que fazem uso intensivo e prejudicial dessas substâncias e que desejam abandonar a dependência. Para isso os usuários contam com a ajuda de uma equipe especializada formara por psiquiatra, médico generalista, psicóloga, terapeuta ocupacional, enfermeiro, auxiliares de Enfermagem e monitores de oficinas.Entre as ações do Caps também estão as intervenções antes do agravamento da dependência, evitando o estigma do associado ao tratamento e também o envolvimento dos familiares no processo clínico, diariamente. O programa é aberto à comunidade e a triagem é realizada no local.No primeiro momento é feito o acolhimento com os pacientes, que em seguida passam por uma avaliação com psicólogo e psiquiatra individual. Logo após a avaliação o usuário é encaminhado para terapias de grupo onde é desenvolvido um trabalho para que abandonem a dependência química. Os usuários participam de oficinas terapêuticas, atividades socioterapêuticas e sociocomunitárias.Os profissionais fazem visitas domiciliares, hospitalares, estudo de casos semanalmente e um programa do controle ao tabaco com educação, prevenção e assistência. De acordo com a psicóloga Eliane Bolzan, no Caps AD, mesmo com todo o atendimento, a recuperação depende muito do paciente para que seja bem sucedida. A psicóloga explicou que o paciente procura geralmente sozinho o tratamento e que esse é o primeiro passo, quando mostra o interesse pessoal em acabar com a dependência. A partir daí ele recebe o atendimento e é auxiliado sobre como lidar com as dificuldades individuais que enfrenta no dia-a-dia. “Eles são pessoas normais que apenas tem problemas, como todos nós temos”, enfatiza a psicóloga. A partir do momento que a pessoa procura um tratamento com a equipe do AD, recebe todas as orientações necessárias para que possa ocorrer uma boa recuperação. No entanto, para surtir efeito, o usuário precisa se ajudar buscando praticar todas as orientações que recebeu.
Fonte: Folha de Dourados