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Tempestade causa estragos; Juiz manda comprar mais lona

Dourados – 27/09/2010

 
 
Forte chuva de granizo que atingiu o sul Estado no final da noite de sábado, na madrugada e manhã de domingo deixou muitas famílias desabrigadas. O temporal também atingiu Campo Grande. A maioria dos casos registrados foram de queda de árvores e alagamento de residências. A zona rural também foi atingida e plantações tiveram perdas de até cem por cento. Pelo menos nove cidades foram atingidas com as rajadas de vento.
Durante todo o dia de hoje (25) a Defesa Civil dos municípios sul-mato-grossenses estiveram mobilizados para remover famílias de áreas de risco. Em Dourados, por volta das 23h30 de sábado a chuva de granizo atingiu casas na região das sitiócas Alvorada, Ouro Fino, Chácaras Abaetê, Chácara Bela Vista e proximidades do Posto da Capela.
De acordo com o coordenador da Defesa, João Vicente Chencarek, 60% das 118 residências de Dourados atingidas pelo granizo estavam concentrados nas sitiocas. Ao todo 62 famílias foram removidas de suas casas para residências de parentes e amigos. Segundo ele, o juiz-prefeito Eduardo Machado Rocha autorizou a compra de oito mil metros de lonas para atender as famílias que tiveram os eternites destruídos com o granizo. “O granizo veio com muita força, destruiu telhas e alagou casas, mas ninguém ficou ferido”, disse João Vicente.
Em Naviraí cerca de mil casas foram atingidas pelo temporal. Os bairros mais atingidos foram os localizados na regi-ão oeste da cidade, no entorno da Avenida Nova Andradina e rodovia BR-163: Jardim Ipê, conjuntos Odércio de Matos e João de Barro, Córrego do Touro, Vila Nova e Jardim Paraíso. A Prefeitura de Naviraí deve calcular hoje os estragos provocados pela chuva. O prefeito Zelmo de Brida (PMDB) não descarta a possibilidade de decretar Situação de Emergência. Ele deve esperar o levantamento de danos para pedir ajuda da Defesa Civil do Governo do Estado e auxílio em organismos ligados ao governo federal.
Na aldeia Limão Verde, a 60 quilômetros de Ponta Porã, um homem morreu vítima de um raio. O indígena José Arce, de 45 anos, teria morrido carbonizado, após sua casa ter sido incendiada por causa da descarga elétrica. A mulher dele, Miguela Vargas, foi lançada para fora da casa.
CAMPO GRANDE
Já na capital os estragos da tempestade atingiram também obras públicas em andamento. Nas obras do Shopping, por exemplo, boa parte do estacionamento desmoronou com a violência das águas que deveriam escoar pelos dutos instalados no local. O prefeito Nelson Trad Filho esteve por lá. Segundo ele, um dos dutos recém construído deveria suportar a en-xurrada. Já os Bairros localizados na saída para Três Lagoas foram os mais atingidos pela enxurrada. Casas foram invadidas pela água da chuva nos Bairros Oiti, Noroeste, Maria Aparecida Pedrossian, Samambaia, Vivendas do Parque e Panora-ma. Na região central, várias árvores caíram, além de muros e placas.
Queda de torre – A forte chuva derrubou ainda nove torres de transmissão de energia, das quatro linhas de transmis-são, a cerca de 20 km de Campo Grande, paralelo a Rodovia BR 262. A queda ocorreu às 8h52, mas o fornecimento de energia não foi afetado. Em cada torre, passam quatro linhas de transmissão. Devido ao problema, o abastecimento pas-sou a ser feito pela Usina Hidrelétrica Porto Primavera, instalada no Rio Paraná, à altura do município Rosana (SP).
Segundo a Eletrosul, em Campo Grande, a expectativa é de reerguer as torres em uma semana. Pelo menos 90 eletri-cistas atuam na operação. Os ventos que atingiram a capital, segundo informações do setor de meteorologia da Base Aé-rea, foram de 76 quilômetros por hora.

Fonte: douradosagora

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