José Tibiriçá Ferreira Martins (*) –
Trabalhei por quase 23 anos nesse local com muitos colegas até ser demitido na era FHC no dia 18 de junho de 1999 numa sexta feira. Era um prédio talvez mais cuidado da cidade com seus cerca de mais de 2.000 m2, da Avenida Weimar Goncalves Torres 20 metros e cerca de 100 metros na rua Camilo Ermelindo da Silva até a Rua Major Capilé. Estive hoje lá no local e vi um prédio fantasma, todo fechado e com um aspecto muito feio e de abandono. Uma rua deserta e talvez na noite escura com as árvores frondosas, muitas pessoas evitam passar pela frente do prédio pois o local é tenebroso.
Na rua Major Capilé era o nosso local de entrada ao prédio que tinha além da parte térrea dois andares e tinhamos que subir uma escada 86 degraus para atingir o último andar. Antes da privatização foi colocado um elevador que constantemente dava problemas, assim preferia subir as escadas. Na rua Camilo Ermelindo da Silva funcionava o setor comercial espaço msior com duas portas, ao lado a entrada do setor de energia onde ainda está o Zé pintão, uma homenagem ao ex empregado que dava manutenção num motor gerador de energia, hoje desativado que era acionado automaticamente quando faltava energia na cidade. Seguindo a esquerda havia o acesso ao setor de serviços gerais a direita e a esquerda o setor financeiro.
Ao lado a entrada ao posto do Banco do Brasil onde atendia a população usuária e os empregados e empregadas da empresa. Na entrada ao pé da porta costumávamos ficar aguardando a abertura do banco, cujo local foi apelidado pelo falecido colega Júlio Cezar Aded Enne de PCB onde os frequentadores contavam as fofocas e se falava mal dos gerentes no bom sentido.
Ao lado esquerdo do banco a entrada ao pátio onde se guardava os carros da empresa, as motocicletas e as bicicletas dos empregados. Existia a guarita onde ficava o guarda durante o dia e a noite.
Dourados-MS, 15 de setembro de 2025.
(*) Advogado e produtor rural na Picadinha.












