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Desde 1968 - Ano 56

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Selma Barsant: ‘Tempestade na Alma’

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Selma Barsant –

Intempestivas vontades

Me deixam assim

Com as intempéries do tempo

Das turbulências em mim

Ao fazer meu ânimo

Recupero o fôlego

Respiro melhor em meu âmago

A calmaria demora um pouco

À chuva fina, regam meus olhos

Vejo o anseio dissolvido

Em novos ventos bem-vindos

O som das águas ao regar

A terra em nuvens densas

Temporã existência

Como um temporal a distinguir

Qual árvore deve cair

Milimetricamente cada gota tem seu tempo

Da tempestade um copo cheio

Das virtudes ainda me lembro

Desfalecida, reanimada, suplica…

Me conquista a vida inteira

A vida que vivi e vi também Teu reino

Lágrimas diminuem, aumentam o anseio

Só que agora tranquila e suave me deito

Aprendi com Teu jeito

A não ter defeito

E ver um temporal

Não como um tempo feio

Mas um vendaval que estava só em meu peito

Não acontece e não vi o mal

E tudo tem jeito

Em temporada, amanhã

Tenho tempo

Foi só uma tempestade sem efeito

Sem efeito…

Acredito

A fé me acompanha no Teu vinho que bebo

A água da vida me ensinou

Passou…

Obrigada Senhor

Melhor É o Teu reino.

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