Na manhã desta quinta-feira (27), ocupantes de uma scooter autopropelida chamaram atenção e causaram polêmica entre motoristas que passavam pela Rua Joaquim Murtinho, em Campo Grande. O veículo circulava por volta das 8h em uma das faixas da via movimentada, provocando lentidão em pleno horário de pico.
Uma imagem registrada por uma condutora mostra a scooter à frente com o semáforo aberto. Ao lado, um motociclista ultrapassa e faz conversão à esquerda. Logo em seguida, o sinal fecha. É possível notar que os ocupantes da scooter utilizavam capacetes.
Outro ponto observado é que o trecho da Joaquim Murtinho, próximo à Rua Augusto Leite Figueiredo, é íngreme e não possui ciclovia ou ciclofaixa. Além disso, a calçada irregular dificulta a circulação de bicicletas e equipamentos autopropelidos, o que força esses veículos a dividir espaço com carros e motos.
A situação gerou reclamações de condutores de automóveis, já que veículos de baixa velocidade acabam causando lentidão e colocando em risco a segurança dos ocupantes.
Pode circular na via?
Apesar de parecer irregular, desde 2023 uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) permite a circulação de veículos autopropelidos, desde que respeitem regras específicas:
Em áreas de pedestres, velocidade máxima de 6 km/h;
Em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, velocidade máxima definida pelo órgão responsável;
Em vias com limite de até 40 km/h.
Cabe ao órgão municipal — como a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) — regulamentar a circulação desses veículos em Campo Grande, observando as diretrizes do Contran sobre sinalização viária.
De acordo com o Jornal Midiamax, o episódio reforça a discussão sobre mobilidade urbana e segurança no trânsito da Capital. (M.E)

