Duas mulheres foram presas em flagrante na clínica estética Amacor, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, na terça-feira (9). As suspeitas, que atuavam como gerentes do estabelecimento, são investigadas após a morte da técnica de segurança do trabalho Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, submetida a um procedimento estético na segunda-feira (8).
A prisão foi realizada por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon), que constataram o uso de produtos com a validade vencida no local.
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Durante a ação, os peritos encontraram uma grande quantidade de medicamentos vencidos no centro cirúrgico, na farmácia do hospital e, principalmente, no carrinho de parada cardíaca localizado no espaço onde ocorreu a morte de Marilha. Em outros ambientes, também foram apreendidos medicamentos sem identificação de validade ou de procedência. As informações foram passadas pela Polícia Civil à reportagem do Terra.
Diante do panorama, as responsáveis foram conduzidas pelos agentes e presas em flagrante por crime contra relação de consumo. A clínica foi interditada e as investigações sobre as causas da morte de Marilha seguem em andamento. A jovem deixou um filho de seis anos.
Amacor nega versão da Polícia
Em nota enviada à reportagem do Terra, a Amacor, por sua vez, negou que as responsáveis pela clínica tenham sido presas em flagrante. Segundo o comunicado, as duas mulheres prestaram depoimentos e foram liberadas logo em seguida, por não haver nenhuma evidência de delito por parte da clínica.
Veja abaixo a nota na íntegra:
A AMACOR vem a público esclarecer informações equivocadas que circularam em alguns veículos de comunicação sobre o episódio ocorrido ontem.
As funcionárias que compareceram à delegacia não foram presas. Elas foram conduzidas apenas para prestar esclarecimentos e foram liberadas no mesmo dia. Ressaltamos que não houve decretação de prisão de qualquer colaborador da clínica até o momento, uma vez que não existe nenhum indício de culpa ou de falha por parte da AMACOR.
Reiteramos nosso compromisso com a transparência, a ética e a plena colaboração com as autoridades competentes, confiantes de que todos os fatos serão devidamente esclarecidos.
(Informações TERRA)