Abrão Razuk – Advogado e ex-juiz de Direito em MS
A internet e a inteligência artificial revolucionaram o mundo.
A internet, bem utilizada, é uma grande ferramenta de trabalho e de lazer. Mal usada, é crime. Logo, é mister que seu usuário tenha responsabilidade e ética.
É impressionante a riqueza de informações disponíveis. Mas elas devem ser de qualidade, não de quantidade. Conteúdo ou informação falsa constitui ação criminosa. A informação deve ser verdadeira, transmitida com responsabilidade e boa-fé.
A internet não deve ser instrumento de cometimento de crimes contra a honra das pessoas, entre outros.
Repito: a internet revolucionou o mundo. Quem não se adaptar a ela fica ultrapassado.
De outro lado, a inteligência artificial é um fenômeno — e, como a internet, deve ser usada sob os mesmos princípios de responsabilidade e ética.
O que apurei é que a inteligência artificial deve ser utilizada por pessoas que tenham conhecimento e saibam formular as perguntas, sob pena de ineficácia. Quem tem conhecimento geral leva vantagem sobre o ignorante.
O interessado no uso da Meta AI, por exemplo, precisa saber expressar com clareza o que deseja — sob pena de não obter resultado eficaz.
Conclusão:
A inteligência artificial é valiosa para quem tem conhecimento e ineficaz ao ignorante.
No campo do Direito, o interessado deve agir com ética, sob pena de ser responsabilizado.
A Meta presta um grande serviço. Mas seu usuário deve tomar muita cautela para verificar se o enfoque dado é verossímil ou equivocado.
Na dúvida, pesquise em outra fonte sobre a veracidade da informação — sob pena de ser mal informado.
Com o tempo, as coisas entram no eixo. Mas, como diz o ditado: “Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.”
E a vida segue.
Conclusão final:
Tanto a internet quanto a inteligência artificial são grandes ferramentas — desde que bem utilizadas — em qualquer área do conhecimento humano.