As duas mulheres encontradas mortas em uma casa de Criciúma, na manhã desta quinta-feira (20), foram identificadas como Rita de Cássia da Silva Silveira, 59 anos, e sua filha Talia da Silva Silveira, 28. Ambas estavam em cômodos diferentes e já sem vida quando a polícia entrou na residência.
As autoridades confirmaram que o principal suspeito é Kelvin da Silva Silveira, irmão de Talia e filho de Rita. Ele foi baleado pela Polícia Militar após avançar contra a equipe, armado, e morreu no local.
Agressor morreu após avançar contra policiais
Segundo a Polícia Militar, Kelvin estava em surto no momento da chegada das guarnições. Ele estava do lado de fora da casa, armado com uma faca e uma espingarda de pressão. Conforme o relato, o suspeito ameaçava vizinhos e se negava a obedecer às ordens de rendição.Faça como milhões de leitores informados: siga o ND Mais no Google.
A PM afirmou que, após insistentes ordens para largar as armas, Kelvin avançou contra os policiais e acabou baleado. O Samu foi acionado, mas o homem morreu no local.
Testemunhas relataram que Kelvin era usuário de drogas e tinha histórico de comportamento agressivo e transtornos. Ele teria cometido o ataque dentro da casa, deixando sinais de luta e sangue espalhado por vários cômodos.
Criança de 3 anos conseguiu fugir durante o ataque
Uma criança de apenas três anos, familiar da família, estava no local quando o crime começou. Conforme relatos, Kelvin teria apontado uma arma para a criança, mas não impediu que ela fugisse. A criança correu até a casa de vizinhos, onde permaneceu protegida até a chegada da PM.
Ainda segundo informações confirmadas, Talia deixa três filhos pequenos.
Vítimas foram encontradas mortas em casa da família
Ao entrar na residência, os policiais localizaram primeiro Talia, caída no pátio. Dentro de um dos quartos, os agentes encontraram Rita de Cássia também sem vida.
A perícia identificou indícios de que uma faca foi utilizada no ataque. A Polícia Científica e a Polícia Civil estiveram no local, recolheram evidências e investigam a motivação do crime.

