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Quem é a servidora presa suspeita de envolvimento no desvio de 220 armas de delegacia

A servidora pública Vanessa de Lima Figueiredo foi presa, na noite do último domingo (9), suspeita de envolvimento no desvio de armas de fogo que estavam armazenadas na 1ª Delegacia do Barreiro, em Belo Horizonte.

Vanessa tem 44 anos e é natural da capital mineira. Servidora efetiva do estado, ela foi aprovada em concurso público realizado pela Polícia Civil em 2013 e nomeada para o cargo de analista da instituição em julho do ano seguinte.


Segundo publicações do Diário Oficial do Estado, Vanessa Figueiredo passou por delegacias de Divinópolis, no Centro-Oeste, e também atuou no Departamento de Trânsito De Minas Gerais (Detran-MG). Em 2020, foi transferida para a delegacia do Barreiro.

Em uma rede social, ela diz que trabalha como escrivã de polícia e que, entre 2002 e 2005, cursou fisioterapia em uma faculdade de BH.

De acordo com o Portal da Transparência, Vanessa recebeu um salário bruto de R$ 7,5 mil em setembro deste ano.

Conexão com organizações criminosas
O sumiço das cerca de 220 armas de fogo foi descoberto após um suspeito ser flagrado portando um armamento que já havia sido apreendido.


Segundo as investigações, parte das armas foi vendida para organizações criminosas, como o Terceiro Comando Puro (TCP).

Com o dinheiro, Vanessa Figueiredo teria comprado dois carros de alto padrão. Ela também fez procedimentos estéticos.

O que diz a defesa
De acordo com interlocutores ligados à Polícia Civil, Vanessa foi flagrada por câmeras de segurança retirando armamentos da delegacia.

Já a defesa da mulher disse que a prisão foi desproporcional e que nada de ilícito foi encontrado durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

“A defesa vai pleitear a liberdade provisória da Vanessa, porque entende não haver qualquer indício concreto no inquérito policial, completamente premeditado, que possa ensejar de fato essa prisão preventiva”, afirmou o advogado Lucas Furtado.
Segundo ele, os vídeos não mostram nenhum armamento com a servidora.

“No inquérito policial a que a defesa teve acesso existiam alguns vídeos em data próxima em que a Vanessa entra e sai com a própria bolsa dela, em alguns momentos que são horários fixos, horário de entrada, horário de saída. É o único tipo de gravação que existe. Não foram identificadas armas durante essa movimentação, tão somente a bolsa dela”, completou Furtado.

(Informações G1)

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