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PT de Mato Grosso do Sul já se movimenta para formar chapa à Câmara Federal

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José Henrique Marques

A um ano e meio do início da campanha das eleições de 2022, lideranças do PT de Mato Grosso do Sul já articulam candidaturas à Câmara dos Deputados. Atualmente no salão verde do Congresso Nacional o partido está representado apenas com o veterano Vander Loubet.

A obrigatoriedade de chapas puras com o fim das coligações proporcionais   [caso não aja novas mudanças casuísticas na legislação eleitoral, como, aliás, já vêm sendo ventiladas na Câmara dos Deputados] antecipa as articulações em torno de eventuais candidaturas promissoras, como é o caso do jovem empresário e bacharel em Direito Flávio Pereira Moura, de Campo Grande.  

Filho do deputado estadual petista Cabo Almi, ele anunciou a pré-candidatura em entrevista à imprensa da Capital na semana passada. Além da juventude (tem 30 anos) e da militância política dentro do PT desde os 18 anos, Flávio Moura tem como principal cacife o prestígio do pai que, depois de 14 anos na Câmara de Vereadores de Campo Grande, exerce o terceiro mandato na Assembleia Legislativa.

Em Dourados é dada como certa a candidatura da professora Gleice Jane que recebeu 1.762 votos para vereadora no ano passado. Embora tenha sido a quinta mais votada, não foi eleita porque faltaram votos na legenda do PT, que elegeu somente outro veterano da política: Elias Ishy, com apenas 10 votos a mais do que a professora, que ficou na primeira suplência.

Em 2018, Gleice Jane, teve 12.997 votos para deputada federal. Ela tem forte inserção no sindicalismo e sua trajetória política começou no movimento estudantil na presidência do DCE da UEMS. Também foi presidenta do Simted-Dourados do final de 2015 até janeiro de 2018 e candidata à presidência da Fetems em 2014.

A construção da chapa de candidatos a deputado federal é uma tarefa de todas correntes internas do PT de MS, já que a somatória dos votos recebidos pelos 12 postulantes determinará o tamanho do partido na bancada federal. Vander Loubet é da Construindo um Novo Brasil (CNB), Cabo Almi e Flávio Moura são do PT de Base, Gleice Jane da Articulação de Esquerda (AE).

Certamente, a Democracia Socialista (DS), de João Grandão, terá candidato, o Movimento PT poderá lançar Jaime Teixeira (atual suplente de Vander) e outras tendências do partido também deverão apresentar postulantes.

As candidaturas de Vander Loubet e Gleice Jane são favas contadas e são duas figuras já conhecidas do eleitorado. A novidade por hora, na hoste petista, é Flávio Moura.

Em entrevista ao site Folha de Campo Grande, ele admite influência do pai em empunhar a bandeira do trabalho social e no contato direto com a população, que, de fato, são características de Cabo Almi, que também tem forte atuação na área da segurança pública.

“Acompanho meu pai desde muito novo nesse meio. Sempre vi de perto sua luta incansável em busca de mudanças e justiça, por meio de uma política totalmente voltada aos mais necessitados”, afirmou o Flavio Moura.

Além do trabalho social, com programas priorizando os excluídos, os setores da sociedade com nenhuma ou pouca oportunidade social, econômica, cultural como os sem-terra, indígenas, LGBTQIA+ e trabalhadores assalariados, Flavio Moura tem preocupação com a situação dos micros pequenos e médios empresários.

“Faço parte do ramo empresarial há 10 anos. Sei quão grande é o desafio de manter uma empresa aberta: muita burocracia, altas tarifas, as armadilhas de mercado. Quero estudar e buscar soluções para quem está no ramo, ajudar esse setor muito importante na geração de empregos e na arrecadação de impostos”, garantiu.

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