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Psiquiatra é preso acusado de abusar de pacientes em clínica particular e em Caps

O psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, de 43 anos, foi preso por suspeita de abusar e estuprar pacientes. Segundo a polícia, há pelo menos 21 denúncias registradas em três cidades contra o profissional.

Ele foi preso na quarta-feira (22) e os abusos ocorriam em clínica particular de Marília e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça, também no interior do Estado de São Paulo.

De acordo com a investigação, foram 15 boletins de ocorrência em Marília, sendo 13 de importunação sexual e dois de estupro de vulnerável; cinco boletins de importunação sexual em Garça; e um de importunação sexual em Lins.

Segundo a delegada Darlene Rocha, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília, as abordagens aconteciam nas dependências do consultório ou clínica onde o investigado atendia, sempre em ambiente reservado e sem testemunhas.

“As vítimas narraram, de forma coerente e convergente, condutas como abraços forçados, tentativas e beijos à força, toques indevidos, comentários de cunho sexual e constrangedor — a exemplo de expressões sobre aparência física e odor corporal —, além de convites para consumo de bebidas alcoólicas, inclusive dirigidos a paciente em tratamento por alcoolismo. Em um dos relatos, houve conjunção carnal mediante abuso de confiança e da condição emocional fragilizada da paciente”, afirmou a delegada.Play Video

Em nota, a defesa de Rafael Pascon dos Santos afirmou que ele é inocente e manifestou “profunda perplexidade” diante da decretação de sua prisão preventiva, que classificou como “medida extrema e absolutamente desnecessária”.

“A defesa confia que, com a análise técnica e parcimoniosa do caso, a Justiça reconhecerá a inexistência de elementos concretos que justifiquem a prisão e restabelecerá sua liberdade, permitindo que ele responda às apurações de forma digna e em respeito aos princípios constitucionais da presunção de inocência e do devido processo legal”, diz a nota assinada pelos advogados Renan Scapinele Deróbio e José Luiz Mansur Júnior.

O caso aconteceu em Marília, no interior de São Paulo. (Com Metrópoles)

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