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Por falta de um, Délia entra na campanha com dois candidatos

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A prefeita, que teria desistido da disputa por não ter filiação partidária, pulveriza seu apoio entre aliados para tentar eleger vereadores

No encerramento do prazo para o lançamento de candidatos e no fechamento dos números, ironicamente, deu sete! – a conta do mentiroso, o que não quer dizer que a disputa vá ser de mentirinha, até por algumas excentricidades das escolhas partidárias. Não, não estou sugerindo que vá aparecer um novo Ari Artuzi, até porque outro fenômeno igual a ele só na próxima encarnação. O que de estranho pode haver na lista dos candidatos a prefeito de Dourados se deve mais às regras eleitorais, como a impossibilidade de coligação para vereador, o que fez com dirigentes partidários saíssem por aí catando candidatos à laço na esperança de eleger, pelo menos, um vereador.

Esquisitices à parte, registre-se, ainda, o inusitado da estratégia da – a partir de agora – prefeita cuê, Délia Razuk. Melhor seria, aliás, debitar tudo na conta de algum iluminado, partindo-se do pressuposto de que ela já não deve estar mais com todo esse apetite, pois que toda essa história de sua não filiação ao PTB está mais para saída honrosa, mesmo diante dos números de sua assessoria que dão sua administração com não tão ruim assim. E lá vai ela com os pés em duas canoas, a do presidente da Câmara Alan Guedes e a do líder indígena Wilson Matos (também integrante de seu clã), lançada na undécima hora. Quem sabe assim o PTB elege pelo menos o substituto de seu veterano líder Bebeto (também jogou a toalha) para segurar as pontas na próxima legislatura no Jaguaribe?

A frustração, o que pode tornar a eleição mais desinteressante, foi a batida em retirada dos pré-candidatos Davi Infante, por representar efetivamente o novo e por conta do esquemão que tinha por trás, do presidente da Cassems Ricardo Ayache e de Marisvaldo Zeuli, o vice-prefeito de Délia, em quem cairia melhor o figurino de oposição, pelas circunstâncias em abandonou a administração. Sobrou, neste quesito, o sempre combativo republicano Racib Harb, farmacêutico combativo e que conhece como ninguém as mazelas principalmente da Saúde, nesses tempos de pandemia.

Mauro Thronicke (…) não passa de um joguete nas mãos da deslumbrada prima Soraya”.

De José Carlos Barbosa, o Barbosinha, tudo já se disse, tanto pelo tempo em que vinha se preparando para a refrega como pelo tamanho da força que representa. Com habilidade, colocou os principais adversários em seu palanque e se livrou de dona Délia. Por educado que é, ele não fala, mas por dentro deve estar comemorando as trapalhadas da prefeita nessa reta final, o que pode favorecer no âmbito municipal o discurso oposicionista que ele não tem por conta das amarras da política estadual.

Pra não dizer que não falei do candidato bolsonarista, Mauro Thronicke, talvez o nome explique tudo. Pode, e deve ser, pelo histórico familiar, um bom sujeito, conduta ilibada, mas, claro está, que não passa de um joguete nas mãos da deslumbrada prima Soraya, que não descobriu ainda qual o papel de um senador da República.

E o que dizer da chapa puro-sangue do ilustre desconhecido professor petista João Carlos? A estratégia dos “sonháticos” do PT, partido que teve o “major” Tetila administrando a terra de seu Marcelino por oito anos, só não deve ser comparada ao triste fim de um outro major – o Policarpo Quaresma, de Lima Barreto – porque em se tratando de algo quixotesco ninguém melhor que o cabeleireiro e administrador de site, Jefferson Bezerra, para a última pincelada no quadro sucessório municipal de 2020. Sim, Jefferson Bezerra é o sétimo candidato a prefeito de Dourados. Por suas ligações com o deputado Neno Razuk, pode ser a terceira opção de palanque para a prefeita.

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