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Policial que matou companheira também militar continua preso após audiência de custódia, decide Justiça

soldado Joaquim Filho teve a prisão convertida de flagrante para preventiva após audiência de custódia na última sexta-feira (5). Ele foi preso após matar a ex-companheira, a soldado Larissa Gomes, durante uma briga na quarta-feira (3). O caso aconteceu no Eusébio, município da região metropolitana de Fortaleza.

Em nota, o Tribunal de Justiça informou que a audiência de custódia foi realizada pelo 7º Núcleo Regional de Custódia e das Garantias, com sede em Maracanaú. Na ocasião, também foi determinado segredo de justiça para a tramitação do processo, conforme o TJCE.

Joaquim foi preso nesta quinta-feira (4) por suspeita do feminicídio da companheira. O militar também foi atingido por um disparo, que alega ter sido dado por Larissa durante uma discussão do casal.

Conforme a Polícia Militar, Joaquim já recebeu alta e foi apresentado à Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina, onde foi autuado por dois crimes.

“A autuação ocorreu pelos crimes de feminicídio, combinado com crime militar, tendo em vista que a conduta foi praticada por militar da ativa contra outra militar da ativa. Após os procedimentos cabíveis, ele foi transferido para o Presídio Militar, no qual permanece recolhido e à disposição da Justiça”, disse a corporação.

Larissa e Joaquim se conheceram durante o curso de formação da PM. Eles estavam juntos há quatro anos. O relacionamento do casal de policiais era marcado por agressões do militar contra a companheira, segundo familiares e amigos.

A jovem deixou três filhos pequenos, de um relacionamento anterior. Ela era descrita pelos colegas de farda e familiares como uma pessoa “sonhadora, dedicada e assídua”.

Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, era soldada da Polícia Militar do Ceará desde 2022 e mãe de três crianças. — Foto: Arquivo pessoal

Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, era soldada da Polícia Militar do Ceará desde 2022 e mãe de três crianças. — Foto: Arquivo pessoal

Rotina de agressões

Policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu após ser baleada pelo companheiro militar, havia relatado agressão anterior do homem para a amiga. — Foto: Arquivo pessoal

Policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu após ser baleada pelo companheiro militar, havia relatado agressão anterior do homem para a amiga. — Foto: Arquivo pessoal

Conforme Fabíola Paiva, mãe de Larissa, desde o início do relacionamento Joaquim agredia a companheira.

“Ele já deu tiro na garrafa dela, por ela está conversando com um colega de trabalho. De lá para cá, foi só isso. Foi tiro no sofá, já rasgou o colchão dela todinho de faca, tem tiro no chão da casa dela, a porta do apartamento tá toda quebrada, até o dente dela ele já quebrou”, afirmou a mãe da vítima.

Em uma das agressões, Larissa foi atingida com coronhadas na cabeça. Após o episódio, ela fez fotos dos ferimentos e mandou áudios para uma amiga relatando o ocorrido.

(Informações g1)

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