Uma fábrica clandestina que distribuía bebidas adulteradas a outros estabelecimentos comerciais foi localizada, e estaria ligada À primeira morte de intoxicação por metanol no país.
A ação, realizada por meio da Delegacia de Investigações sobre Crimes Contra o Meio Ambiente e do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, cumpre mandados de busca e apreensão em estabelecimentos ligados à venda de bebidas alcoólicas contaminadas com substância.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, o bar onde o primeiro homem que morreu vítima de intoxicação por metanol teve nove garrafas apreendidas. Dentre estas, oito tinham metanol em percentuais que variavam de 14,6% a 45,1%.
O proprietário do bar admitiu em depoimento que comprou as garrafas de uma distribuidora ilegal, que fabricava as bebidas usando etanol de postos de combustível misturado com metanol, um composto altamente tóxico e proibido para consumo humano, segundo a polícia.
Outras fábricas de bebidas que podem ter envolvimento com intoxicação por metanol são vistoriadas
Além de São Bernardo do Campo, endereços em São Caetano do Sul e na capital paulista também foram vistoriados. Na operação, a polícia apreendeu garrafas, bebidas, celulares e outros itens para análise. As investigações continuam para identificar os envolvidos e a procedência dos produtos.
“Ao todo, oito suspeitos foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos”, segundo a SSP.
O caso foi registrado em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
(Informações RIC Notícias)
