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Pior que cerol: nova linha de pipa vira terror dos motociclistas

Nas últimas semanas, notícias sobre estragos causados por linhas de pipas com cortantes se espalharam pelas redes sociais. O que chama atenção é que a situação está cada vez mais grave, com latarias de carros sendo cortadas e motociclistas sofrendo ferimentos profundos e até mesmo sendo degolados.

Trata-se da linha chilena, semelhante ao cerol, mas ainda mais perigosa, pois é uma mistura de cola com pó de quartzo e óxido de alumínio, o que a torna muito mais cortante e letal.

A linha chilena não é exatamente uma novidade, mas se popularizou nas últimas férias escolares entre quem gostam de soltar pipas. O caso mais recente foi na última terça-feira, quando o mototaxista Fabrício Barros, de 26 anos, foi atingido na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, e morreu no local. No momento do acidente, ele transportava uma passageira, que ficou ferida. A concessionária que administra a via, Lamsa, informou que até junho deste ano aconteceram 116 acidentes envolvendo linhas de pipa.

No dia 20 de julho, outro motociclista morreu após sofrer um corte no pescoço provocado por linha de cerol em Sumaré (SP). O frentista Cremildo Aparecido Ferraz estava com a esposa na moto quando sofreu o corte.

Edgar Francisco da Silva, conhecido como “Gringo” e presidente da AMABR (Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil), explica que os casos ficaram ainda mais comuns com as férias escolares e a popularidade da linha chilena.

“A linha de pipa limpa, sem cortantes, já provoca ferimentos graves quando atinge um motociclista em velocidade. O cerol piora a situação, mas a linha chilena parece uma navalha. Esses cortantes são proibidos, mas as crianças continuam comprando. É preciso de um trabalho de conscientização dos pais e de toda a sociedade contra eles”, alerta.

Um motorista publicou um vídeo que mostra claramente o potencial de corte da linha chilena: nas imagens, ela abre uma fenda no para-choques do veículo e atinge até a lataria. (UOL)

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