Juliano Konrad, de 33 anos, pescador que morreu afogado no Lago de Itaipu, em Missal, no Oeste do Paraná, atuava como professor da rede estadual. O corpo da vítima foi encontrado na manhã deste sábado (19).
No começo do mês, dias antes da tragédia, Konrad viajou a Curitiba para participar de um curso com professores do estado sobre robótica educacional. “Aprendemos que dá para ensinar robótica de um jeito dinâmico, atrativo e, o melhor: brincando”, escreveu animado nas redes sociais.
Além disso, ele também trabalhava em uma oficina náutica de manutenção de motores e embarcações na cidade. A vítima deixa a esposa que também é professora, e um filho de um ano.
O homem havia desaparecido na terça-feira (15) depois de cair do barco e se afogar. O corpo do professor foi encontrado por pescadores próximo ao atracadouro da Associação Náutica de Pesca Esportiva de Missal (ANPEMI).
Morte de pescador que se afogou no Lago de Itaipu causou grande comoção
A Prefeitura Municipal de Missal emitiu uma nota de pesar e afirmou que o professor era um “jovem profissional exemplar”.
“Nos solidarizamos com familiares e amigos neste momento de profunda dor. Nossos sentimentos aos familiares do professor Juliano Konrad, que Deus conforte seus corações”, diz a nota.
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte também publicou uma nota e se solidarizou com a família da vítima. Até o momento não há informações de velório e sepultamento.
Buscas pelo pescador
Conforme o Corpo de Bombeiros, nos dias anteriores, as equipes utilizaram embarcações para fazer a varredura de área com sonar, juntamente com pescadores voluntários, além de executar mergulhos a profundidades de até 18 metros.
Além disso, os militares utilizaram embarcação de grande porte para gerar o maior arrasto de água possível e auxiliar na flutuabilidade do corpo. A Marinha do Brasil também realizou varredura de área com auxílio de drones.
Vítima se despediu de amigo antes de se afogar em lago: “Não consigo mais”
O pescador que se afogou no Lago de Itaipu, em Missal, no Oeste do Paraná, se despediu do amigo que nadava junto dele antes de afundar no local. “Não consigo mais”, teria dito ele ao colega.
Segundo relato feito pelo pescador sobrevivente, a dupla estava em um barco a cerca de 300 metros da costa do lago, quando a embarcação virou. Nenhum deles tinha colete salva-vidas e precisaram nadar sem auxílio de equipamentos.
Ambos os pescadores chegaram a tirar as roupas para facilitar a natação, mas um deles desistiu e disse ao colega que “não conseguia mais”. O homem então afundou no lago, enquanto o outro conseguiu nadar até a costa.
(Informações RIC)
