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Perseguição a professor da UFGD é repercutida por guru e repudiada por juristas

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Tiago Botelho, professor da UFGD e advogado, é alvo de perseguições e acusações criminosas que vem recebendo por páginas apócrifas vinculadas a apoiadores do atual governo

10/10/2019 08h46 – Por: Folha de Dourados

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Defensor intransigente da democracia, o advogado e professor da UFGD, Tiago Botelho, vem sendo alvo de extremistas de direita que através de páginas apócrifas na redes sociais espalham fake news a seu respeito, tendo como pano de fundo uma fala a respeito da exibição do filme “1964: Brasil entre armas e livros”.

Os ataques ao professor foram endossados, por um lado, pelo guru do bolsonarismo Olavo de Carvalho e repudiados, por outro, pela Associação Brasileira Juristas pela Democracia que ontem (09) divulgou numa Nota de Apoio a Tiago Botelho.

Olavo de Carvalho e, segundo a Wikipédia “ensaísta e pensador brasileiro, sendo considerado também um influenciador digital e ideólogo e tendo atuado no passado como jornalista e astrólogo. Autoproclamado filósofo, é um representante do conservadorismo no Brasil.

A seguir a Nota de Apoio:

“Os Juristas pela Democracia de Mato Grosso do Sul vêm, por meio desta nota, manifestar apoio ao professor e advogado Tiago Botelho pelas perseguições e acusações criminosas que vem recebendo por páginas apócrifas vinculadas a apoiadores do atual governo. O Doutor Tiago como exímio professor é ferrenho defensor da Democracia e, portanto, repudia diuturnamente a homofobia, o fascismo, o racismo e a ditadura militar.

Como conselheiro eleito do Conselho Universitário (COUNI), instância máxima da Universidade Federal da Grande Dourados, em abril do corrente ano, Tiago Botelho proferiu a fala a respeito da exibição do filme “1964: Brasil entre armas e livros” dizendo que “[…] sempre temos que lutar pela liberdade de cátedra. Ainda que a liberdade de cátedra não seja absoluta. Na democracia, tudo tem que ser relativizado; racismo não é opinião, é crime, fascismo não é opinião, é crime, ditadura militar não é opinião, é crime”. De forma totalmente distorcida, editada e criminosa, buscam agredir sua atuação ao divulgarem nas redes sociais e sites que o professor teria dito que os alunos são racistas, fascistas e que fazem apologia à Ditadura. Ocorre que o próprio vídeo que estão compartilhando, contendo a fala do professor, comprova que o mesmo nunca disse o que tentam fraudulentamente induzirem e que se referia à liberdade de cátedra.

O evento foi cancelado pelo Magnifico reitor em exercício Marcio de Barros embasado na Nota Técnica 68-2019 PF/UFGD/AGU e o Ofício nº 186/2019 da Defensoria Pública da União.

Sendo assim, como Juristas e fiéis defensores da Democracia, entendemos que o professor atuou respeitando ao máximo a Constituição Federal, sendo a Denúncia feita ao MEC e a Notícia Crime apresentada à Polícia Federal mais uma forma de perseguição e tentativa de retaliação à este Professor que dedica sua vida à educação e à defesa do direito, da coletividade e ao Estado Democrático de Direito.

Dessa forma, o coletivo de Juristas pela Democracia de Mato Grosso do Sul repudia os atos de perseguição maquiados pelas falsas denúncias e se coloca à disposição do mesmo para processar na esfera civil e criminal todos os envolvidos nesse ato injusto que jamais conseguirá macular a atuação de Tiago Botelho enquanto professor, advogado e cidadão.

Mato Grosso do Sul, 09 de outubro de 2019.

Juristas pela Democracia – MS”

Imagem: reprodução

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