Vítima de 13 anos ainda teria sido convidada para ir a casa do líder religioso passar óleo ungido pelo corpo
Um pastor, de 55 anos, está foragido após assediar uma adolescente, de 13 anos, que é fiel da igreja na qual o líder religioso pregava. Em uma das ocorrências, o suspeito pediu para a menina enviar uma foto de calcinha para que ele pudesse ver a cor da roupa íntima que ela usava. O caso foi registrado em Valparaíso, em Goiás.
A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) cumpriu mandado de busca e apreensão contra o pastor na última terça-feira (15), mas o suspeito não foi localizado.
Gilvan Gonçalves dos Santos teria começado a rotina de assédios contra a fiel adolescente nos últimos meses, quando ela começou a frequentar a igreja. Após conseguir o número de celular da vítima, o suspeito passou a mandar diversos áudios e mensagens que configuram o crime de estupro de vulnerável.
O pastor teria apelidado a vítima de “bebezinha” e pedia que ela só respondesse as mensagens por áudio, porque ele queria ouvir a voz dela.
Em outra ocasião, o suspeito teria convidado a fiel adolescente a ir até a residência dele para comer chocolate e passar óleo ungido pelo corpo. A vítima recusou o convite.
Gilvan seguiu pressionando a vítima e fazia constantemente perguntas de cunho sexual à fiel adolescente, além de iniciar chamadas de vídeo em diversos momentos do dia.
A fiel adolescente decidiu contar a mãe sobre o comportamento do pastor após ele pedir a foto dela de calcinha. Após o relato, a mulher procurou a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para denunciar Gilson.
Pastor que pediu a fiel adolescente foto de calcinha já foi investigado por crime similar
Após a denúncia feita pela mãe da vítima, a Polícia Civil apurou que o pastor já havia sido investigado por um crime similar em 2020. Mas na época não houve inquérito formal finalizado e ele não foi preso.
Na residência do suspeito, os policiais apreenderam computador, celular e tablete do pastor. Como o homem não foi localizado, as buscas por ele seguem
O pastor deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, com pena prevista de oito a 15 anos na legislação nacional.
(Informações Ric Notícia)
