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Parentes de vítimas do voo 447 pedem investigação criminal no Brasil

Geral – 26/08/2009

A Associação dos Familiares das Vítimas do Voo Air France 447 entraram nesta semana, na Procuradoria-Geral da República, com pedido de abertura de inquérito criminal contra os possíveis responsáveis pelo acidente. O avião da companhia aérea francesa caiu no oceano Atlântico na noite de 31 de maio deste ano, depois de sair do Rio com destino a Paris.
Segundo o diretor da associação, Nelson Faria Marinho, atualmente todas as investigações estão sendo feitas pelas autoridades francesas.
“A investigação ficou a cargo do BEA [Escritório francês de Investigação e Análise], que é um órgão francês, e ninguém está acompanhando aqui [no Brasil]. Então, estamos pedindo às autoridades brasileiras que acompanhem essas investigações e criminalizem [os responsáveis], porque houve um crime”, disse.
Cópias do pedido de abertura da investigação criminal foram entregues à Presidência da República, ao Ministério das Relações Exteriores, à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e ao Congresso Nacional e também à Embaixada da França no Brasil.
Acidente
A aeronave seguia do Rio para Paris com 228 pessoas a bordo quando caiu no Atlântico, em uma área a 1.020 km de distância de Natal (RN).
Foram resgatados 50 corpos do oceano, sendo que 20 eram de brasileiros –sendo 12 homens e oito mulheres– e os outros 30 de estrangeiros, sendo 13 homens e 17 mulheres.
A pedido das famílias, os nomes não foram revelados. As buscas pelas vítimas da tragédia foram encerradas no dia 26 de junho.
As causas do acidente –que estão sendo investigadas pela França– ainda não foram esclarecidas. No início de julho, os especialistas do BEA descartaram a hipótese de desintegração do Airbus, mas não determinaram as causas da queda.
Sabe-se que o avião teve uma pane elétrica e despressurização da cabine, porque foram enviados alertas do tipo durante o voo. Uma falha nos sensores externos que medem a velocidade da aeronave, o pitot, foi apontada como possível causa do acidente.
Na ocasião, o presidente da EADS (Empresa Europeia de Aeronáutica e Defesa, que controla a Airbus), Louis Gallois, afirmou que “neste tipo de acidente, não existe uma [só] causa”. “É a convergência de diferentes causas, criando um acidente. É essencial para que todos saibam o que aconteceu.”

Fonte: Folha J/L

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