Na próxima semana, para (re)lembrar e debater o golpe de Estado de 1964, a Folha de Dourados publicará uma série de cinco artigos sobre o assunto e suas conexões com outras questões relacionadas à história brasileira mais recente.
No domingo, 31 de março completa-se 60 anos da ocorrência daquele Golpe, acontecimento que deu início à uma ditadura que durou 21 anos, período no qual o país viveu desde um crescimento econômico à uma violenta repressão a opositores do regime.
Esse período da história ainda ressoa no Brasil e uma série de problemas que permanecem no cotidiano derivam, em boa parte, do que aconteceu. Os artigos a serem publicados abordarão não só o golpe de Estado, com ênfase a sua manifestação em Mato Grosso, mas trarão à público outros assuntos vinculados a derrubada de João Goulart e à ditadura.
Nesses artigos, assinados por pesquisadores/as do tema, cujos trabalhos contemplam esse passado que parece não passar e que não pode ser legado ao subsolo do esquecimento, é possível alcançar a dimensão histórica da ruptura democrática verificada em 1964.
Para que o leitor/a tenha conhecimento, seguem os títulos dos artigos: O golpe de 1964 e seus desdobramentos no sul de Mato Grosso; Combate nas trevas do negacionismo: memórias e narrativas da literatura brasileira sobre a ditadura civil-militar; Os indígenas Ofaié de Brasilândia-MS: da tentativa de apagamento pela ditadura militar (1964-1985) à sua revitalização; Trem do Pantanal e seus trilhos da terra em transição: ditadura militar e identidades do Mato Grosso do Sul, e Para não esquecer o passado: a presença de 1964.
