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Pai enterra filha no dia em que criança completaria 1 ano de vida

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Família ainda não recebeu o atestado de óbito com a causa da morte

Pai de Luísa, uma bebê que foi enterrada no dia que completaria 1 ano, em Coxim, diz que está pronto para perdoar os possíveis responsáveis por negligência médica.  

A criança morreu na sexta-feira (19), em um hospital de Campo Grande, após três paradas cardiorrespiratória. 

“Estou pronto para perdoar, mas preciso saber o que aconteceu com a minha filha. É isso que vai nos dar a paz que precisamos para entendermos o propósito de Deus”, reafirmou o pai ao site Edição MS, neste domingo (21). 

A família pontua que não tem interesse em indenização financeira, apenas entender o que aconteceu de fato com a criança. 

A explicação do hospital é que a menina morreu em decorrência de uma infecção. 

“Minha filha estava comendo melão e brincando no colo da minha esposa quando uma profissional entrou no quarto com a seringa e falou que aplicaria bromoprida para impedir episódios de vômitos. Quando ela deu início a aplicação a Luísa começou a chorar, tremer e virar os olhos. Minha esposa correu com ela até a médica, que com ajuda de outros profissionais conseguiu reanimá-la, após 30 minutos”, relatou.

Desesperado, o pai decidiu transferir a filha para Campo Grande e chegou a providenciar uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) aérea. 

Ainda segundo o site, o pai acompanhou a filha na viagem e notou que algo estranho estava acontecendo já no trajeto. 

Ao chegar na unidade, ele foi separado da filha, que foi para cuidados médicos enquanto ele relatava o que tinha acontecido para duas mulheres, funcionárias do hospital.

Pouco tempo depois, ele foi informado da morte. A família ainda não recebeu o atestado de óbito com a causa da morte.

O caso já foi registrado e o pai entregou a seringa usada para aplicar o medicamento na veia de Luísa em Coxim. 

Nesta segunda-feira (22), a família vai constituir um advogado para cuidar do caso. Eles não descartam a possibilidade de pedir exumação do corpo para investigação.

ENTENDA

No início do mês, Luísa apresentou febre e desconforto. Os pais procuraram uma médica de confiança, que orientou levar a criança ao hospital para fazer o teste de covid. 

Contudo, o médico plantonista da unidade negou que fosse covid e destacou que se tratava de uma infecção na garganta, segundo a família. 

Dias depois, Luísa foi levada ao consultório da médica de confiança, que receitou antibiótico para ser ministrado por uma semana.

Entretanto, Luísa voltou a ter febre, desta vez acompanhada de vômitos.

Os pais voltaram a mesma médica que receitou mais um antibiótico, além de bromoprida para cessar os vômitos.

Um novo teste de Covid foi feito e mais uma negativa, na terça-feira (16). 

Luísa foi internada no hospital de Coxim e um pediatra assumiu o caso. 

Infecção era relatada a família, porém, a informação repassada aos pais era que os únicos medicamentos que a menina recebia tratavam apenas os sintomas (febre e vômito).

O pai conta que apertou o médico e ele pediu três dias para identificar qual era a infecção e entrar com o antibiótico certo. 

Na quinta-feira (18), ele tentou transferir a filha para Campo Grande, mas relata que teve o pedido negado. 

Apesar do tratamento não avançar, o quadro de Luísa era estável. 

A criança estava bem e brincava no colo da mãe antes de receber o remédio na veia, segundo a família. (Top Mídia News)

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