Uma paciente identificada como Arinalva Maria da Silva Soares, de 45 anos, morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na última sexta-feira (19). Ela deu entrada na unidade em estado grave, acompanhada do marido, apresentando dores intensas e dificuldade para respirar. Ambos possuem deficiência auditiva.
Segundo a Polícia Civil, houve dificuldades de comunicação durante o atendimento, o que gerou um desentendimento no local.
O delegado responsável pelo caso, Rogério Gomes, informou que, no momento do atendimento, o homem teria demonstrado insatisfação e manifestado o desejo de levar a esposa para outra unidade de saúde, alegando não estar sendo compreendido pela equipe médica.
Ainda conforme a polícia , diante do quadro clínico, a equipe decidiu internar a paciente. Durante a confusão, a vítima caiu no chão e, em seguida, sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar das tentativas de reanimação realizadas pela equipe especializada, Arinalva não resistiu.
Testemunhas foram ouvidas e o marido da vítima prestou depoimento com o auxílio de um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Conforme o delegado, ele só foi informado sobre a morte da esposa durante o depoimento. Até o momento, não há indícios de agressão física contra a vítima.
Gomes ainda afirmou que, a princípio, a ocorrência não é tratada como feminicídio.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a coordenação da unidade acompanhou a situação de forma direta e está à disposição para colaborar com eventuais apurações.
Após prestar esclarecimentos, o homem foi liberado. O caso segue sob investigação da Polícia Civil. O caso ocorreu do Bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.
(Informações g1)

