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‘Os santinhos na época de eleição’, crônica de José Tibiriça Ferreira Martins

José Tibiriça Martins Ferreira

Nome dado aos postulantes a cargo eletivo, católicos, evangélicos, enfim, independente de credo. Outrora era o que nós católicos recebíamos após a missa.


Na época da campanha todos são imaculados, não têm defeitos, com muitas promessas e soluções para resolver os problemas da cidade e da zona rural. Quem tem curriculum até posta no verso, algo que é recomendável para sabermos da formação de cada um. Dourados hoje é uma metrópole e não conhecemos todos os candidatos e candidatas, cada um tem um perfil. Até os nascidos fora que aqui vivem, dizem que são douradenses de coração, uma maneira de agradar o nativo.

A entrega nas residência do santinho ainda era um arma que postulantes ao executivo e legislativo faziam, outros enviavam pelo correio, cujo nome e endereço procuravam na lista telefônica.


Hoje no verso do santinho apenas aparece o número de quem postula o cargo ao legislativo e a seguir o do executivo.

Os tempos mudaram, mas ainda são entregues por alguns contratados para tal, os chamados cabo eleitorais. A campanha é mais eletrônica, ou seja, pelas redes sociais, como facebook, whatsap e outros meios disponíveis.

Aja criatividade para chegar ao eleitorado que ainda está muito tímido e a eleição será daqui a 20 dias. O fique em casa assustou muita gente.


O candidato ou candidata que tiver preparo físico tem que gastar a sola do sapato, porque ainda muita gente só vota se receber o pedido pessoalmente. Deve ter muita lábia para convencer quem está dispensado do voto.


É como se fosse um casamento por quatro anos, deve haver primeiro um namoro, depois o noivado para conseguir o voto, um tipo de consórcio entre o eleitorado e o candidato ou candidata.


Já fiz a escolha do meu candidato ao executivo e legislativo, conheço ambos há muito tempo.

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