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Oposição tira do poder direção que controlava o PSOL há 15 anos em Mato Grosso do Sul

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Durante os últimos meses, os filiados e filiadas do Partido Socialista e Liberdade debateram em Plenárias Virtuais Municipais a condução política do partido. Também foram realizadas eleições em 11 cidades de Mato Grosso do Sul e, após a indicação de delegados, foi realizada a etapa estadual hoje (12) em formato virtual e com uma mesa de coordenação presencial na Sede do partido em Campo Grande.

No processo realizado hoje foram debatidas e votadas resoluções que definirão a condução do partido para os próximos dois anos. Uma coalizão das forças da oposição foi vitoriosa para a eleição do Diretório Estadual. As Teses 1 e 2, Nossas lutas se encontram no PSOL e Fortalecer o PSOL, se uniram numa aliança para formar maioria na direção partidária e derrotaram, em votação apertada (25 a 24 votos), o grupo comandado por Lucien Rezende, que esteve na presidência do partido nos últimos 15 anos.

No Manifesto divulgado pelo grupo, a Chapa de oposição expressa a necessidade “de romper com a hegemonia da atual direção do PSOL MS que controla o partido há mais de uma década, assim como de romper com as posturas autoritárias, contraditórias e contrárias às nossas pautas e lutas e que tem impedido o avanço do partido”.

Cris Duarte, que assumirá a Presidência do PSOL MS, declarou que o grupo assumiu a responsabilidade de conduzir a direção partidária sob novos princípios. “O PSOL precisa de democracia, renovação, transparência, coerência e compromisso com as bandeiras históricas de luta da classe trabalhadora e com o programa partidário”. Ela, que é militante feminista e foi candidata a prefeita de Campo Grande em 2020, também considera emblemático que o partido passará a ser presidido por uma mulher e dirigido por uma coalização comprometida com a luta pelo fim das opressões, violências e desigualdades”.

Para Franklin Schmalz, que será Secretário Geral do partido pelo próximo período, a aliança do grupo de oposição representa também “a necessidade de apresentar o PSOL como uma ferramenta de organização capaz de responder aos desafios do nosso tempo: como uma alternativa de esquerda, combativa e ecossocialista em Mato Grosso do Sul”. Ele, que é militante LGBT+ e foi candidato a Vereador na cidade de Dourados em 2020, afirma que o PSOL MS precisa ser referenciado no estado como um partido “feminista, antirracista, antiLGBTfóbico e que defende os direitos dos povos indígenas, os direitos sociais e a democracia”.

Também compõe a coalizão vitoriosa Sidney Melo, que retorna agora ao PSOL e já representou o partido como candidato a governador em 2014 e Agnes Viana, que foi candidata a vereadora em Campo Grande em 2020. Assim como, as lideranças do interior Anísio Guató (Corumbá), Professor Enio Ribeiro (Dourados), Professora Kaelly Saraiva (Três Lagoas), Margila Leal (Paranaíba) e Bugão Construtor (Naviraí), que trabalharam e apoiaram a construção da campanha das teses vitoriosas.

O PSOL ainda deverá realizar no final do mês a etapa nacional de seu congresso, onde serão definidas as linhas políticas de atuação do partido, assim como sua direção nacional para o próximo período.

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