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Na Folha, Vander fala do Senado, de Lula, de Riedel, de Rosa Dantas e da presidência do PT

Juliel Batista –

Em entrevista exclusiva à Folha de Dourados, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), em seu sexto mandato consecutivo, fez uma ampla avaliação do cenário político nacional e estadual. Com histórico de protagonismo na construção do PT em Mato Grosso do Sul, ele falou sobre as dificuldades de articulação do governo Lula no Congresso, a disputa pelo Senado em 2026 e sua candidatura à presidência estadual do partido.

O primeiro problema que nós temos com o resultado é que, embora tenhamos vencido com o Lula, dos 513 deputados, o PT e os partidos do campo democrático popular não chegaram a 100 parlamentares. Isso dificulta muito

Loubet defende que o desempenho econômico do governo Lula deve reverter a polarização política e fortalecer a candidatura à reeleição em 2026. Eu digo que o cara só perde uma eleição de reeleição se errar demais — e não é o caso do presidente Lula, avaliou. Confiante, o parlamentar se coloca como pré-candidato ao Senado. Eu estou muito motivado, tenho andado como candidato a presidente do PT, tenho unanimidade hoje no PT na condição de candidato ao Senado. E é estratégico aqui no Estado a reeleição do presidente Lula e a eleição de um senador.”

Ao comentar a relação do PT com o governo estadual de Eduardo Riedel (PSDB), Vander é direto: Primeira coisa, nós temos que saber do Riedel se ele vai apoiar o Lula ou não. Essa é a primeira condição. Se ele não vai apoiar o Lula, nós temos que construir outro projeto. Temos que sair do governo”. Ele também critica a apropriação de obras federais pelo Estado:Você sabia que o Hospital Regional é 95% financiado com recursos do governo federal e passa como se fosse o governo do Estado que estivesse fazendo?.

Sobre a sucessão interna do partido, Loubet se mostra confiante para assumir a presidência estadual do PT com foco em três pilares: organização, comunicação e formação política. O PT envelheceu. Nós precisamos trazer essa juventude de volta. E um dos mecanismos para isso, na minha opinião, é aproveitar as políticas públicas: cultura, festivais da juventude, ações que mobilizam. Ele também celebra a candidatura de Rosa Dantas à presidência do diretório municipal em Dourados: Dourados vai ter pela primeira vez uma mulher na presidência do PT. Acho que isso é um aspecto muito positivo. Ela dialoga com todos os setores, com a academia e com o povo mais simples”.

Confira a seguir a entrevista na íntegra:

Folha de Dourados – Estamos no terceiro ano do governo Lula, e as dificuldades de articulação com o Congresso têm sido constantes. A que o senhor atribui essa situação?

Vander Loubet – O primeiro problema que nós temos com o resultado é que, embora tenhamos vencido com o Lula, dos 513 deputados, o PT e os partidos do campo democrático popular — mais à esquerda — não chegaram a 100 parlamentares. Isso dificulta muito. Segundo, o país saiu dividido da eleição. Nós ganhamos por um milhão e duzentos mil votos de diferença, e a correlação de forças, tanto no Senado como na Câmara, ficou bem desproporcional. Graças à capacidade de diálogo do presidente Lula, à experiência administrativa dele, aos dois mandatos e a tudo o que aconteceu com a nossa companheira presidenta Dilma, conseguimos aprovar, mesmo com todas essas dificuldades, pautas de interesse do governo, especialmente na área econômica. Não tivemos nenhuma derrota.

A polarização está muito concentrada em temas identitários e de costumes, onde temos enfrentado mais resistência. E o Lula, com toda a habilidade que tem, conseguiu manter no governo partidos de centro como União Brasil, PP e MDB, que ocupam ministérios estratégicos conosco. Você vê que não é fácil, mas eu acredito muito na retomada, especialmente pelos resultados econômicos. Os juros estão sob controle, o Brasil cresceu acima das projeções, que estavam em torno de 1% — no primeiro trimestre crescemos 1,3%. A inflação está controlada, abaixo da meta, e o salário mínimo foi reajustado com ganho real. O Brasil tem uma reserva de 400 bilhões de dólares. Agora, temos que ser responsáveis.

Essa questão do IOF, que virou polêmica e na qual fomos derrotados, na minha opinião, fragiliza o Congresso. Por quê? Porque é uma pauta que deveria ser regulamentada pelo presidente, não pelo Congresso. Na época do Bolsonaro, o IOF era 6,3%. Agora é 3,5%, e estamos propondo aumentar 1%, mas não para todos — apenas para setores que exportam e operam com dólar, não para os trabalhadores. Em compensação, estamos zerando o Imposto de Renda para quem ganha até cinco mil reais e reduzindo para quem ganha até sete, o que, na prática, representa um salário a mais por ano para esses setores. Eu acho que chegamos a um nível de polarização em que o governo não pode recuar. Agora, temos que judicializar no Supremo e enfrentar esse Congresso. É desse jeito que eu acho que a gente tem tudo para o Lula recuperar a avaliação do governo. Eu digo que o cara só perde uma eleição de reeleição se errar demais — e não é o caso do presidente Lula.

“Na época do Bolsonaro, o IOF era 6,3%. Agora é 3,5%, e estamos propondo aumentar 1%, mas não para todos — apenas para setores que exportam e operam com dólar, não para os trabalhadores”

Folha de Dourados – Olhando para o cenário de 2026, estamos nos aproximando de uma eleição que pode provocar mudanças significativas, inclusive nas composições da Câmara dos Deputados e Senado. O seu nome tem sido cogitado como pré-candidato ao Senado por Mato Grosso do Sul. Como estão as articulações em torno dessa possível candidatura?

Vander Loubet – Ah, eu tô muito entusiasmado, motivado por dois motivos. Se você pegar o histórico desse Estado, sempre quando se renovou dois terços do Senado… Vamos lá, 94, né? O presidente da República sempre fez um. Fernando Henrique Cardoso, em 94, fez pelo partido dele quem? O Ramez (Tebet) e o Lúdio (Coelho), e tirou aquele que era o favorito, Rachid Saldanha Derzi, que tinha 50 anos de mandato. Oito anos depois, em 2002, o Lula fez quem? Delcídio (do Amaral), que era um desconhecido naquela época, junto conosco, com o Zeca aqui… A presidência sempre fez. Oito anos depois, a Dilma (Rousself) reelegeu o Delcídio. Oito anos depois, Bolsonaro elegeu quem? A Soraya (Thronicke). E nós vamos viver o ano que vem oito anos depois.

Eu tenho absoluta certeza: o governo chegando bem, o presidente Lula chegando bem, bem avaliado, no imaginário das pessoas, naquela condição de que o Lula vai se reeleger. Eu não tenho dúvida que meu nome é um nome que reúne as condições. Unifica o PT, como já está unificado, e tem condições de buscar o segundo voto de outros setores. Até pelo meu perfil, pelas ações do meu mandato — de seis mandatos em todos os municípios, independente da cor partidária que o prefeito pertence — o meu mandato é muito forte. E as pessoas vão poder, nesse momento, olhar o cenário. E com essa expectativa de o Lula estar com a possibilidade de governar mais quatro anos, eu acho que eu tenho uma condição muito boa para disputar esse segundo voto. Não com o apoio dos prefeitos, mas ele liberando os secretários que queiram me apoiar.

E eu sei que eu tenho uma capacidade muito grande de entrar nesse segundo voto pela folha de serviços para o Estado, pela credibilidade que meu nome tem e pelas ações do meu mandato lá no município. Por isso que eu acho que o meu nome é extremamente competitivo. Eu estou muito motivado, tenho andado como candidato a presidente do PT, tenho unanimidade hoje no PT na condição de candidato ao Senado. E é estratégico aqui no Estado a reeleição do presidente Lula e a eleição de um senador. O PT voltar a fazer um senador, ampliar a bancada estadual e, no mínimo, manter os dois federais que nós fizemos na última eleição.

“Eu estou muito motivado, tenho andado como candidato a presidente do PT, tenho unanimidade hoje no PT na condição de candidato ao Senado”

Folha de Dourados – Falando do cenário estadual, dentro do PT existem diferentes posições sobre a participação na base de sustentação do governo Eduardo Riedel (PSDB). Alguns defendem a permanência, enquanto outros são contrários. Qual a sua posição sobre esse tema?

Vander Loubet – Primeiro, eu acho que nós entramos pela porta da frente no governo Riedel porque fomos determinantes na eleição dele. Segundo, entramos com o aval de todas as correntes do PT. O que eu defendo? Nós temos que ter, até outubro, uma definição. Essa eleição interna nossa do PED está nos permitindo dialogar sobre esse tema. Eu sendo presidente…  Primeira coisa, nós temos que saber do Riedel se ele vai apoiar o Lula ou não. Essa é a primeira condição. Se ele não vai apoiar o Lula, nós temos que construir outro projeto. Temos que sair do governo. Todos precisam decidir isso juntos. O que eu posso garantir, na condição de presidente do PT, é que minha história política e minha prática política são de governar com a maioria.

Vou te dar um exemplo. Você sabia que aqui, o Hospital Regional é 95% financiado com recursos do governo federal e passa como se fosse o governo do Estado que estivesse fazendo? É o Ministério da Saúde que está botando dinheiro aqui. E passa para a opinião pública como se esse recurso fosse estadual, quando, na verdade, é federal. E assim acontece com todas as obras nos municípios. São ações do governo federal que acabam sendo apropriadas pelo Estado porque tem mais força na mídia, mais estrutura de comunicação. E mesmo nós estando no governo, temos dificuldade. Imagina se ficássemos dois anos e meio fora. Agora chegou o momento de tomar uma decisão. E acho que estamos fazendo o percurso correto.

Essa eleição vai ser de comparação. Não é dos dois governos anteriores do Lula, é agora. O que Bolsonaro fez em quatro anos? E o que Lula fez em quatro anos? Nos programas sociais, na infraestrutura, na questão agrária. Aquele problema emblemático da fazenda do Pio, por exemplo, quem resolveu foi o Lula. E eu acredito que os investimentos que estamos colocando no Estado e nos municípios vão levar o Riedel a refletir sobre qual caminho seguir. Nós estamos com mais de 30 bilhões de investimentos no Estado. Bolsonaro não fez 10. E só a concessão da BR-262 até a 267 representa um presente de pai para filho. Isso é ter visão de desenvolvimento. Se o Lula chegar forte no ano que vem — e eu não tenho dúvida de que chegará — isso vai nos permitir ampliar alianças e, se não houver composição, teremos que construir uma candidatura forte para enfrentar o Riedel.

“Primeira coisa, nós temos que saber do Riedel se ele vai apoiar o Lula ou não. Essa é a primeira condição. Se ele não vai apoiar o Lula, nós temos que construir outro projeto”

Folha de Dourados – Recentemente, o senhor foi novamente avaliado positivamente pela população de Mato Grosso do Sul, segundo a pesquisa do Instituto Ranking, apontado como um dos parlamentares mais atuantes. A que o senhor atribui esse reconhecimento?

Vander Loubet – Primeiro, a experiência que eu tenho em Brasília. Poucos, com toda humildade eu falo, conhecem Brasília como eu conheço. Eu já estou no sexto mandato, me orgulho muito. Sou o deputado com mais mandatos consecutivos. O único que tinha cinco era o Nelson Trad pai, que teve cinco mandatos. Mesmo o Geraldo teve cinco e perdeu no sexto, ficou de suplente. Ele não ganhou eleição, assumiu, mas não ganhou. Então, eu sou o único na história do Estado com seis mandatos consecutivos. E tem uma presença, porque eu acho que o mandato é um tripé. Eu tenho muita clareza disso. Primeiro, a relação é o seu papel institucional como deputado, como fiscalizador, como fiscal da lei e com os projetos de lei para você poder estar melhorando. Segundo, eu nunca votei em nenhuma matéria que tirasse direito dos trabalhadores. Terceiro, é você casar o mandato com os movimentos sociais e com muita presença nos municípios e com uma entrega enorme junto aos municípios.

Porque o cidadão mora no município, é lá que precisa chegar o posto de saúde, o asfalto, os polos culturais, as policlínicas, uma educação de qualidade, os ônibus escolares, os equipamentos e implementos para agricultura familiar. O estado é muito distante, e o meu mandato faz essa conexão, trabalha com as prefeituras e os movimentos sociais. Eu acho que é essa somatória que me dá essa condição e o bom desempenho que as pesquisas apontam. E eu quero levar tudo isso, essa experiência toda, desses seis mandatos, para o Senado. Muitos me perguntam: ‘Mas você quer ser senador por quê?’ Imagina, senador são só 81. A Câmara são 513. Isso vai facilitar muito eu continuar ajudando os municípios, ainda mais sendo na condição de reeleição do presidente Lula, ajudando o presidente Lula com a experiência que eu tenho lá no Senado, onde ele mais vai precisar no segundo mandato. É nessa condição que eu estou. E por ter essa avaliação extremamente positiva, ser o melhor deputado avaliado já pela segunda vez no ranking, que me dá essa condição. Eu estou muito motivado para ser senador.

(…) eu nunca votei em nenhuma matéria que tirasse direito dos trabalhadores… é você casar o mandato com os movimentos sociais e com muita presença nos municípios”

Folha de Dourados – As eleições internas do PT, o Processo de Eleições Diretas (PED), estão marcadas para o próximo dia 06 de julho. O senhor é candidato à presidência estadual do partido. Está confiante na vitória? Quais são as principais bandeiras e propostas que pretende defender, caso seja eleito?

Vander Loubet – Motivado pra voltar a ser, até porque eu tenho um histórico diferente do Zeca, do próprio (Laerte) Tetila, do João Grandão, de alguns candidatos, do Pedro Kemp, da Gleice (Jane). Eu construí a minha trajetória dentro do PT, depois que fui disputar uma eleição pra fora do PT. Eu entrei no PT com 16 anos, fazia movimento secundarista, em 81. Acompanhei a campanha de 82 já junto com o Zeca, eu era apresentador, nós no Fusquinha com uma boca de jacaré, que só tinha uma caixinha. Fui bancário, fui pro movimento sindical, fomos fazer oposição, fui dirigente, presidente do diretório municipal, coordenei campanhas importantes como a de 96 e a de 98, quando nem o Lula acreditava na vitória do Zeca ao governo. A gente contrariou a direção nacional e trouxe o PDT, casando um sindicalista com um produtor rural. Fizemos aquela campanha memorável que terminou com a vitória.

Depois, ajudei o Zeca a montar o governo, fui secretário, e em 2002 fui eleito presidente do PT. O partido cresceu muito: chegamos a governar 12 ou 13 prefeituras simultaneamente no estado. O PT já administrou Ponta Porã, Dourados, Amambai, Antônio João… só aqui ao redor. Agora, depois de me dedicar ao mandato, quero voltar à presidência com três pilares bem definidos: organização partidária — com estrutura nos 79 municípios e vínculo real com os filiados —, comunicação — conectando direções, parlamentares e base com conteúdos nacionais —, e formação política. O PT perdeu muitos quadros, precisamos recuperar a relação com comerciantes, servidores públicos, professores.

O PT envelheceu. Nós precisamos trazer essa juventude de volta. E um dos mecanismos para isso, na minha opinião, é aproveitar as políticas públicas: cultura, festivais da juventude, ações que mobilizam, além da educação. O Lula foi o presidente que mais criou institutos federais. Essas políticas falam diretamente com os filhos dos trabalhadores. Precisamos conectar com esse povo pelas redes, nos modernizar. Esses são os pilares que eu quero estar defendendo numa nova gestão, a partir de setembro, como novo presidente do PT.

“O PT perdeu muitos quadros, precisamos recuperar a relação com comerciantes, servidores públicos, professores”

Folha de Dourados – Qual a sua avaliação da candidatura da Rosa Dantas, em Dourados, e o que isso trará de impacto para o Partido dos Trabalhadores? Além disso, como o senhor avalia os rumos que o PT deve seguir em Mato Grosso do Sul, tanto do ponto de vista de sua atuação política quanto eleitoral, para fortalecer a sigla e ampliar as suas bancadas no estado?

Vander Loubet – Eu acho que a Rosa conseguiu, primeiro, algo inédito: Dourados vai ter pela primeira vez uma mulher na presidência do PT. Acho que isso é um aspecto muito positivo. A Rosa é um grande quadro, dialoga com todos os setores, tem uma capacidade de mobilização enorme, dialoga com a academia, com as universidades, e também com o povo mais simples, da agricultura familiar, dos movimentos populares, indígenas e quilombolas. Ela conseguiu construir sua candidatura de forma unificada em Dourados, o que é raro e demonstra sua capacidade política e ideológica. Acho que ela vai ser uma grande presidente, está construindo uma direção com unidade, e isso vai contribuir muito para que o PT se fortaleça cada vez mais aqui na Grande Dourados.

“Rosa conseguiu construir sua candidatura de forma unificada, o que é raro e demonstra sua capacidade política e ideológica… é um grande quadro, será uma grande presidente”

Para enfrentar 2026, o nosso projeto estratégico é a reeleição do Lula. E, para isso, o PT precisa de uma direção com visão, capacidade de articulação e coesão. O PT aqui sempre foi vanguarda. Chegamos ao governo estadual em 1998, oito anos depois de eleger nosso primeiro deputado, o Zeca. Era um dos três primeiros governos petistas antes mesmo do Lula ser presidente. Isso mostrou nossa capacidade de construir unidade interna. Dentro do gabinete do Zeca, todas as correntes do PT estavam representadas. Disputávamos muito internamente, mas depois saíamos todos juntos com o mesmo objetivo: fortalecer o partido.

Estou muito motivado para voltar a ser presidente, unificar o PT e construir um projeto de poder. Esse Estado é conservador, e para vencer aqui é preciso dialogar com os setores da produção. Quando vencemos, foi porque conseguimos agregar. Aqui a esquerda tem um terço do eleitorado. Em eleição de dois turnos, como para governo do Estado, precisamos de 50% mais um. Só ganhamos se soubermos dialogar com outros setores, com um projeto programático. Quero ajudar o PT a eleger um senador, ampliar nossas bancadas, reeleger o Lula e, em 2028, reconquistar prefeituras e aumentar nossas bancadas de vereadores. Não tem por que não termos dois vereadores em cada município. E quero fazer isso com interlocução ampla, mas sem perder os nossos princípios e a defesa dos trabalhadores.”

“Quero ajudar o PT a eleger um senador, ampliar nossas bancadas, reeleger o Lula e, em 2028, reconquistar prefeituras e aumentar nossas bancadas de vereadores”

Na Folha, Vander fala do Senado, de Lula, de Riedel, de Rosa Dantas e da presidência do PT
Na redação da Folha de Dourados, o deputado federal e candidato a presidente estadual do PT, Vander Loubet, posa ao lado do ex-prefeito Laerte Tetila, da candidata a presidente municipal, Rosa Dantas, do ex-deputado federal João Grandão e do presidente regional do PT, Vladimir Ferreira – Foto: Fernanda Garcia

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