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Núcleo de Serviço Social defende pressão no governo federal pela vacinação imediata

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Na manhã deste sábado, 1º de maio, quando é celebrado o Dia do Trabalhador, o Núcleo Regional de Serviço Social que representa Dourados, Itaporã, Caarapó, Jateí, Laguna Caarapã e Fátima do Sul divulgou nota manifestando preocupação com a crise sanitária que já matou mais de 400 mil brasileiros.

A entidade entende que “muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse um planejamento coordenado entre os Governos Federal, Estaduais e Municipais”, e defende a “construção de resistências e lutas, a fim de pressionar o governo federal pela vacinação efetiva e imediata da população”.

Leia a seguir a nota na íntegra:

Núcleo Regional de Serviço Social/MS REGIÃO SUDOESTE I.I

O NUCRESS Região Sudoeste I.I do Estado do Mato Grosso do Sul, representando as cidades de Dourados, Itaporã, Caarapó, Jateí, Laguna Caarapã e Fátima do Sul no intuito de reforçar a importância de conjugarmos forças, em defesa da vacinação de toda população brasileira pelo Sistema Único de Saúde (SUS), reafirma neste momento de crise sanitária global, as bandeiras de luta da categoria de assistentes sociais, ressaltando a urgência do fortalecimento da política de saúde para enfrentamento da Covid-19. Atualmente vivemos um dos momentos mais graves da história do Brasil, a pandemia da COVID-19 já ceifou a vida de mais de 400.000 (quatrocentos mil) pessoas no país. Muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse um planejamento coordenado entre os Governos Federal, Estaduais e Municipais.

Neste sentido, acompanhando o movimento do CFESS, a adesão à campanha “Abrace a Vacina”, entendemos a importância a nível regional, da construção de resistências e lutas, a fim de pressionar o governo federal pela vacinação efetiva e imediata da população.

Tendo em vista que o Programa Nacional de Imunização (PNI) do SUS tem um histórico de grande sucesso, com experiência bem-sucedida em campanhas de âmbito nacional e com reconhecimento internacional, defendemos a imediata efetivação de ações coordenadas nacionalmente e a articulação federativa com estados e municípios para a vacinação de todas/os através do SUS, sendo imprescindível a compra de um maior quantitativo de vacinas e insumos, bem como, a ampliação e aceleração do plano de vacinação, como estratégias centrais para a efetiva imunização da população.

Infelizmente, a realidade brasileira tem revelado que o quantitativo de vacinas disponíveis é insuficiente para a cobertura vacinal da totalidade da população, e tampouco responde às necessidades de imunização de trabalhadoras/es que atuam nas diversas linhas de frente do enfrentamento da Núcleo Regional de Serviço Social/MS REGIÃO SUDOESTE I.I COVID-19, quem dirá as demais parcelas da população. Nota-se, que a insuficiência de vacinas e insumos, respiradores e leitos é parte de um projeto de governo de não enfrentamento da pandemia, que perpetua a desigualdade social e os marcadores de classe, raça, sexualidade e gênero, materializados na redução do valor do auxílio emergencial e na inexistência de renda básica, operados para retirar a dignidade humana.

Este cenário expressa a gravidade do avanço do Coronavírus no país, em que as recomendações de prevenção e isolamento social coexistem com os perversos e alarmantes índices de desemprego, subemprego, precarização das condições de trabalho, ausência de moradia, inexistente ou precário abastecimento de água e saneamento básico. Ao impactar a totalidade da vida social, a propagação mundial do novo Coronavírus explicita e reflete a ligação entre a política de saúde e as demais políticas públicas, sobretudo as econômicas, sempre usadas como justificativa do freio nos investimentos sociais. Torna-se evidente que a saúde é resultado das nossas condições de vida e trabalho, determinada socialmente. Desta forma, a saúde de um indivíduo, família ou grupo repercute em toda a sociedade e não pode ser tratada de forma individual nem privada, exigindo um conjunto de propostas e saídas coletivas no âmbito das políticas públicas.

Embora, a imunização da população contra a COVID-19, não seja isoladamente a única alternativa, para superação da crise sanitária, acreditamos como prioridade a vacinação de toda a população brasileira de forma imediata, em um processo amplo e efetivo de vacinação!

A defesa intransigente dos direitos e de políticas sociais universais é historicamente uma pauta de assistentes sociais e um compromisso éticopolítico. A vacina é um direito e reivindicamos esse direito para toda população, através do SUS, sendo inaceitável que a capacidade de pagar seja critério para acesso preferencial à vacinação contra a COVID-19. Núcleo Regional de Serviço Social/MS REGIÃO SUDOESTE I.I

Portanto, precisamos cotidianamente, lutar pelos SUS e pelo SUAS, por renda básica, pelo acesso ao BPC/LOAS e ao auxílio-doença, por trabalho com direitos e pela ampliação de direitos assistenciais e previdenciários, por segurança alimentar, por educação pública, por cultura, pelo direito à terra, água e à moradia. Combatendo os males do capitalismo, do racismo, do machismo e do patriarcado.

Aproveitamos para prestar nossa solidariedade, as vidas de cada assistente social e estudantes do Serviço Social que morreram em decorrência da COVID-19.

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