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‘Nero’ do bolsonarismo, Barbosinha 14, 15, 25, PCCR, Murilo e memorialistas

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José Henrique Marques

Tá dito: “O primeiro dever da inteligência e desconfiar dela mesmo”.  (Albert Einstein)

Cortina – A rigor, por estratégia, os candidatos a prefeito evitam a realidade, mas sabem que o eleito enfrentará uma barra duríssima com a queda de receitas (municipal, estadual e federal) provocada pela pandemia. Será inevitável cortar despesas, rever contratos e, principalmente, ajustar (aqui em Dourados) o PCCR.

Articulação – Tudo leva a crer que se o vice-governador Murilo Zauith (DEM) pretender mesmo governar o Estado ou chegar ao Senado Federal ele terá que procurar abrigo em outra legenda. É voz corrente em Campo Grande que o candidato ou candidata ao Governo em 2022 dos Democratas será o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ou a ministra da Agricultura Tereza Cristina. Ambos, atingiram visibilidade nacional pela participação no governo Bolsonaro. E mais: ao preterido sobraria a disputa por uma vaga de senador.

Cabeça – As eleições de 2022 para presidente da República, governadores, senador (01 vaga), deputados federais e estaduais serão diferentes das demais. Será a primeira onde as coligações proporcionais estarão proibidas, a exemplo do pleito municipal deste ano. Teoricamente, os principais partidos lançarão candidatos a governador para puxar votos aos proporcionais. Se houver segundo turno, aí as forças se acomodam com dantes.

Numerologia – Dourados tem pelo menos três memorialistas dos bons: o advogado José Tibiriçá Martins Ferreira, o escritor Ilson Boca Venâncio e o jornalista Valfrido Silva. Os caras conservam intactos os neurônios de antigamente. Boca é memória viva sobre cultura, Valfrido Silva da política e Zezé Tibiriçá, digamos, em lembranças gerais.

Numerologia 02 – Num aplicativo, Tibiriça recordou que, em 1988, quando José Carlos Barbosa, o Barbosinha, disputou e venceu a eleição para a Prefeitura de Angélica (que foi distrito de Dourados) aconteceu algo inusitado. Naquela época, ele era do PTB, cujo código eleitoral é 14. As eleições aconteciam em 15 de novembro e o MDB (15) não tinha candidato. Barbosinha então, solicitou e foi atendido pela Justiça Eleitoral para disputar com o número 15, a fim de coincidir com o dia “D”. A estratégia deu certo. Agora, candidato a prefeito de Dourados (cidade-mãe de Angélica), Barbosinha vai de 25 mesmo, código do DEM.

Piromaníacos – Mesmo com o Pantanal ardendo em chamas o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse em Mato Grosso do Sul ser favorável às queimadas tradicionais para manejar pasto nativo para criação de gado. É inacreditável o obscurantismo do “Nero” do bolsonarismo. Essa prática “do tempo do onça” deve ser abolida por ser uma das causadoras da tragédia ambiental no bioma. Hoje existem tecnologias disponíveis para substituir esse procedimento jurássico de gente ignorante, mas também de criminosos ambientais.

Bonança – Por enquanto as eleições em Dourados estão calmas, exceto uma estocada aqui e outra lá. Os candidatos e coligações aguardam pesquisas, principalmente do Ibope, que deve ser divulgada pela TV Morena, a fim de modular a campanha. Por enquanto, somente a Ranking vem mostrando os números, dando ampla vantagem para Barbosinha, o candidato do DEM.

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