Na manhã seguinte a megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, moradores se reuniram na Praça São Lucas, trazendo dezenas de corpos encontrados na mata durante a madrugada. Entre eles, estava o filho de Tauã Brito.
O corpo dele foi localizado na mata, onde os criminosos tentaram se esconder após o avanço das forças policiais nos complexos. Ela contou que só encontrou o corpo do filho por volta da 1h da manhã.
“Eu não criei o meu filho para ser bandido. Como mãe, eu acreditava que uma hora ele ia viver algo diferente, que ele ia despertar para sair disso.
Porque a gente sabe que, infelizmente, o caminho do crime ou é a morte ou é a cadeia. Eu não apoiava a vida que meu filho levava, só que ele era meu filho”, disse também.
O Fantástico exibiu neste domingo (2) imagens inéditas que mostram criminosos fortemente armados durante a troca de tiro com a polícia e depoimentos de moradores sobre o impacto do confronto.
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A estratégia usada na megaoperação de terça-feira (28), conhecida como “Muro do Bope”, consistia em cercar as comunidades por diferentes acessos e empurrar os criminosos para a mata.
Enquanto isso, equipes do Batalhão de Operações especiais já estavam posicionadas no local. Foi nesse ponto que ocorreu o confronto mais intenso da ação.
Segundo a Polícia Civil, 121 pessoas morreram — entre elas, 115 já foram identificadas, sendo 88 com anotações criminais e 66 naturais de outros estados. Quatro policiais também morreram: dois civis e dois militares.
(Informações G1)

