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Na milésima partida de Rogério Ceni, Tricolor vence o Galo Mineiro por 2 a 1, no Morumbi

São Paulo – 07/09/2011

São Paulo acaba com maldição, garante festa de Rogério e dorme líder
Tricolor faz 2 a 1 no Atlético-MG e volta a vencer no Morumbi após três jogos
Festa completa no Morumbi! Rogério Ceni completa mil jogos com a camisa do São Paulo com vitória, por 2 a 1, sobre o Atlético-MG e resultado deixa o Tricolor na liderança do Campeonato Brasileiro com 41 pontos. O primeiro lugar está garantido pelo menos até esta quinta-feira, quando o Corinthians pode retomar a posição em caso de vitória sobre o Flamengo, no Pacaembu. De quebra, o Tricolor acabou com a maldição do Morumbi, já que não vencia no estádio há três jogos, empates com Palmeiras e Atlético-PR e derrota para o Fluminense.
Já o Atlético-MG vê quebrada sua sequência de duas vitórias e segue na zona de rebaixamento, na 17ª posição, com 21 pontos. Mas, independentemente dos demais resultados da rodada, a equipe não muda de lugar na tabela.
Os gols do jogo foram marcados por Lucas, o mais rápido do Brasileirão 2011, anotado logo aos 25 segundos, e por Dagoberto na etapa final. Réver, ainda no primeiro tempo, descontou para os mineiros.
Na próxima rodada, o Tricolor vai até Porto Alegre, onde enfrenta o Grêmio, no Olímpico, no domingo, às 18h (de Brasília). Já o Galo recebe o Bahia, na Arena do Jacaré, no mesmo dia e horário.
Festa, gol relâmpago e ducha de água fria
Os jogadores do São Paulo entraram em campo com a adrenalina lá em cima por causa da bonita festa pelos mil jogos de Rogério Ceni com a camisa Tricolor. Já os atleticanos pareceram anestesiados com o Morumbi lotado. A combinação mostrou efeitos logo aos 25 segundos de jogo, no primeiro lance da partida.
Casemiro carregou pela direita, dividiu com o zagueiro do Galo e viu a bola sobrar para Lucas. Ele invadiu a área e tocou para tirar do alcance de Renan Ribeiro. Explosão de alegria no Morumbi e gol mais rápido desta edição do Brasileirão, superando o de Jorge Henrique, do Corinthians, marcado aos 28 segundos contra o América-MG.
Apesar do gol relâmpago, o Galo pareceu não sentir a enorme pressão vinda das arquibancadas, e com a defesa mais equilibrada, o alvinegro passou a ir ao ataque. De bola parada, uma das jogadas mais usuais e perigosas da equipe, veio a ducha de água fria nos tricolores. Em cobrança de escanteio de Daniel Carvalho pela esquerda do ataque, Réver subiu muito, quase na risca da pequena área, e empatou o jogo.
A partir daí o equilíbrio foi a tônica. O São Paulo era mais presente no ataque, sempre combinando jogadas pela direita com a dupla Casemiro e Lucas. Mas percebendo a movimentação pelo setor, Richarlyson e Fillipe Soutto, e algumas vezes Pierre, passaram a exercer a marcação de forma mais próxima.
Pelo lado atleticano, Daniel Carvalho era bem marcado por Rodrigo Caio, e por isso o Galo não tinha criatividade para chegar e abusava dos lançamentos longos, mais parecidos com chutões. Com este panorama, Neto Berola corria muito, mas sem produtividade, enquanto André pouco tocava na bola. Para piorar, ele voltou a sentir o tornozelo esquerdo que já o tirou de algumas partidas. Por causa da lesão acabou substituído por Guilherme e foi para os vestiários chorando.
Muito fechado, o Atlético-MG bloqueava as tentativas tricolores e tinha o triplo de desarmes do rival, mas sem qualidade do meio para frente, não conseguia chegar com perigo ao ataque.
Dagol resolve
O segundo tempo começou mais equilibrado, mas o gol Tricolor não demorou a marcar. Logo aos seis minutos, Dagoberto recebeu na meia esquerda do ataque, deixou Fillipe Soutto na saudade e do meio da rua mandou uma pancada no canto direito de Renan Ribeiro, que saltou, mas nada pôde fazer.
O gol causou reação rápida em Cuca, já que na primeira jogada efetiva criada pela direita de sua defesa, o gol acabou saindo. O técnico sacou Mancini, muito apagado, para a entrada do jovem meia Bernard. Dessa forma, o volante Serginho foi deslocado para a lateral, função que também exerce com regularidade.
A partir daí, começou o xadrez dos treinadores, Adilson sacou Cícero para a entrada de Rivaldo, muito aplaudido pela torcida. Por sua vez, Cuca colocou o também veterano Magno Alves, no lugar do improdutivo Neto Berola.
As mudanças dos dois lados surtiram pouco efeito. Apesar do gol sofrido, o Galo continuou com a mesma postura em campo, priorizando a marcação, sem chegada no ataque. O São Paulo, por sua vez, esperava o adversário no campo de defesa e tentava um contragolpe para garantir os três pontos.
As chances até que apareceram, a melhor delas com Dagoberto. Após bela jogada de Henrique pela direita, ele cruzou na segunda trave. O atacante tentou por cobertura, mas errou o alvo. Já com um a menos nos minutos finais, após expulsão direta de Leonardo Silva por entrada dura em Carlinhos Paraíba, o Galo tentou o empate na base do abafa, mas a defesa Tricolor prevaleceu e garantiu o resultado. Festa histórica no Morumbi!

Fonte: G1

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