No final da tarde do sábado (14), uma mulher foi detida pela Guarda Municipal de Dourados (GMD) após denúncias de agressão e ameaças no Jardim Água Boa. A ocorrência foi registrada por volta das 17h30, na rua Rio Brilhante.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a guarnição da viatura 75 foi acionada via Cecom para atender a uma situação de desentendimento em via pública. Ao chegar ao local, os agentes foram informados por testemunhas de que a autora seria uma mulher identificada pelas iniciais C.L.S., que foi apontada pelos moradores e se encontrava nas proximidades.
Segundo relato da solicitante, identificada como N.S., a mulher teria ido até a residência de uma vizinha, I.D., na tentativa de obter informações sobre o paradeiro de seu filho, que é casado com a neta da idosa. Diante da negativa de I.D., que afirmou não saber o paradeiro do rapaz, C.L.S. teria desferido dois tapas no braço da idosa, que estava sentada na calçada.
Ainda conforme o relato, a autora passou a gritar com a vítima, acusando-a de estar escondendo seu filho. Ao presenciar a agressão, N.S. correu para ajudar a vizinha e tentou intervir, momento em que também passou a ser ameaçada. A mulher teria dito que sabia onde N.S. morava e que “iria pegá-la depois”. Ela continuou gritando em frente às residências, causando tumulto na vizinhança.
Testemunhas que estavam em uma lanchonete em frente ao local relataram que, momentos antes da agressão, C.L.S. foi vista andando descontroladamente pela rua, gritando, perturbando os moradores e até se despindo em via pública, chegando a exibir partes íntimas na calçada do estabelecimento.
Após os relatos, as vítimas manifestaram interesse em representar criminalmente contra a autora. I.D. também afirmou que pretende solicitar uma Medida Protetiva de Urgência, temendo pela própria segurança.
C.L.S. foi conduzida à delegacia no compartimento de presos da viatura, sem o uso de algemas, e sem apresentar lesões aparentes. Durante o trajeto, segundo os agentes, a mulher ainda teria proferido novas ameaças, afirmando que “após sair da cadeia, iria voltar para pegar” as vítimas.
As envolvidas deslocaram-se até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) por meios próprios para formalizar a denúncia. O caso está sendo investigado pela polícia. (J.B)
