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‘Mulher do padre’: noivo se manifesta após vídeo e revela viajando a trabalho

O noivo da mulher flagrada em um vídeo com o padre da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT), se manifestou oficialmente. Por meio de uma nota emitida pela defesa, o ex-noivo da jovem de 21 anos, esclareceu que não estava presente no momento do flagrante e que viajava a trabalho no Rio Grande do Sul quando o caso ocorreu.

O episódio ganhou grande visibilidade após a divulgação de um vídeo em que a mulher que atuava como acólita na paróquia, aparece de baby doll no quarto do padre Luciano Simplício, de 39 anos. As imagens geraram enorme repercussão e levaram a Diocese de Diamantino a abrir uma investigação canônica para apurar a conduta do religioso, que foi afastado das funções sacerdotais.

Leia também: Homem flagra noiva de baby-doll com padre em casa paroquial; vídeo
Segundo relatos divulgados nas redes sociais, o noivo recebeu mensagens de amigos alertando sobre a presença da ex-noiva na casa paroquial durante a madrugada. O vídeo mostra o momento em que dois homens e uma mulher arrombam a porta do banheiro da residência do padre. Moradores afirmam que um dos homens seria o pai do ex-noivo.

Em meio à polêmica, a defesa do noivo divulgou uma nota à imprensa, assinada pelo advogado Márcio Golczeski, em que reforça que o homem estava totalmente alheio à situação e pede respeito à sua imagem e à de sua família.

Veja a nota completa abaixo:

Diante dos fatos ocorridos no último dia 12 de outubro de 2025, na cidade de Nova Maringá – MT, e da repercussão que se seguiu, esta manifestação, por meio da defesa, tem por objetivo esclarecer que o ex-noivo não esteve presente no local em nenhum momento. Na data dos acontecimentos, ele se encontrava em viagem profissional ao Estado do Rio Grande do Sul desde a manhã de domingo, totalmente alheio à situação que veio a público.

Os acontecimentos que vieram a público tiveram origem em atitudes profundamente reprováveis, marcadas pela quebra de confiança, pelo desrespeito e pela ausência de qualquer senso de responsabilidade moral ou religiosa. A conduta dos envolvidos afrontou valores essenciais não apenas de um relacionamento, mas também de uma comunidade inteira, que se viu traída por quem deveria agir com retidão e exemplo.

As consequências dessa postura ultrapassaram o âmbito pessoal, atingindo famílias, amizades e a fé de muitas pessoas que assistiram, consternadas, atitudes conscientes e absolutamente injustificáveis.

Diante disso, a defesa reitera o apelo à sociedade e à imprensa para que cessem imediatamente a divulgação e o compartilhamento de conteúdos vexatórios, ofensivos ou difamatórios, em respeito à honra, à dignidade e à privacidade dos envolvidos.

Embora reconheçamos que o direito de informar seja legítimo, ele encontra limites éticos e constitucionais que nem sempre são observados, resultando em exposições indevidas e na violação de bens jurídicos assegurados pela Constituição Federal, pelo Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) e pelo Código Penal.

Ainda, informa que a família já manteve contato com a Polícia Civil e se colocou integralmente à disposição para todos os esclarecimentos necessários, bem como para acrescentar fatos novos sobre os acontecimentos.

Por fim, manifesta sua plena confiança na atuação do Poder Judiciário, para que, o mais breve possível, sejam cessadas as tentativas de reviver, reiteradamente, um episódio que causou dor aos envolvidos, familiares e a toda comunidade católica.

Nova Maringá-MT, 15 de outubro de 2025.

Com a repercussão do caso, a Diocese anunciou a nomeação de um novo responsável pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida. O novo pároco assumiu a comunidade, embora ainda não tenha sido informado se de forma provisória ou definitiva.

(Informações RIC)

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